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Escritura de partilhas, feita nas Ribas, julgado de Ílhavo, casa do tabelião, entre a primeira outorgante Mariana de Jesus, viúva de António Francisco do Bem, e os segundos outorgantes, os seis filhos e genros da primeira outorgante, Eliseu Francisco do Bem e sua mulher Maria de Jesus, Maria de Jesus e seu marido Manuel da Costa Branco, António Francisco do Bem e sua mulher Joana Ferreira, Joaquim Francisco do Bem, solteiro, Feliciana de Jesus e seu marido José dos Santos Parracho, todos de Verdemilho.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0074/00010
Title type
Atribuído
Date range
1880-11-21 Date is certain to 1880-11-21 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 12v-14
Scope and content
Escritura de partilhas, feita nas Ribas, julgado de Ílhavo, casa do tabelião, entre a primeira outorgante Mariana de Jesus, viúva de António Francisco do Bem, e os segundos outorgantes, os seis filhos e genros da primeira outorgante, Eliseu Francisco do Bem e sua mulher Maria de Jesus, Maria de Jesus e seu marido Manuel da Costa Branco, António Francisco do Bem e sua mulher Joana Ferreira, Joaquim Francisco do Bem, solteiro, Feliciana de Jesus e seu marido José dos Santos Parracho, todos de Verdemilho. Por ser velha e não poder adminsitar os seus bens, a primeira outorgante decidiu fazer as partilhas dos seus bens. Eliseu Francisco do Bem e sua mulher Maria de Jesus recebiam 1 terra lavradia, na [Ferreira?], limite do Crasto, delimitado a norte com António Gonçalves Sarrico e a sul com António Dias Pereira, 1 costeira, na Malhada da Pedreira, delimitada a norte com José Gonçalves de Oliveira e a sul com António Francisco do Bem, seu irmão, 1 praia de [estrume?], na Pilota, delimitada a norte com o Fidalgo da Medela e a sul com José Bernardo Balseiro. Maria de Jesus e seu marido Manuel da Costa Branco recebiam 1 terra lavradia, na [Vireha?], limite de Verdemilho, delimitada a norte com a Viela do Crasto e a sul com José Bernardo Balseiro, 1 terra no mesmo sítio, delimitada a norte com a mesma Viela do Crasto e a sul com a Quinta de Manuel da Costa Branco e mulher. António Francisco do Bem e sua mulher recebiam 1 terra lavradia, no Crasto, delimitada a norte com herdeiros de Filipe Vieira e a sul com vários iniquilinos, metade da costeira já mencionada, na Malhada, delimitada a norte com o herdeiro Eliseu Francisco do Bem e a sul com Luís Rodrigues Crespo. Joaquim Francisco do Bem, solteiro, recebia metade do aido com 1 palheiro à frente da Rua de São João, em Verdemilho, delimitado a norte com a mesma Rua de São João e a sul com José Gonçalves Sarrico, 1 terra lavradia, na Oliveira, delimitada a norte com José da Cruz Faustina e a sul com Domingos Coelho, 1 leira de terra lavradia, no Oiró, delimitado a norte com Teresa de Jesus e a sul com Sebastião Simões Maia, 1 bocado de vessada, na [Pilola?], delimitado a norte com Joaquim Crescencio e a sul com José Bernardo Balseiro, tornando para este co-herdeiro, os co-herdeiros Feliciana de Jesus e seu marido, José dos Santos [Parracho?], a quantia de 50 000 réis, ficando estes co-herdeiros com o direito de se utilizarem da água do poço, que estava no aido. Os co-herdeiros Feliciana de Jesus e seu marido José dos Santos [Paracho?] recebiam 1 assento de casas e metade do aido, na Rua de São João, em Verdemilho, delimitado a norte com a mesma Rua de São João e a sul com José Gonçalves Sarrico, 1 leira de terra lavradia, na Ferreira, delimitada a norte com vários inquilinos e a sul com José Domingues Largo o Imaginário, 1 costeira, na Pilota, delimitada a norte com a viúva de José da Cruz Gaio e a sul com José Bernardo Balseiro, tornando para o co-herdeiro Joaquim Francisco do Bem, a quantia de 150 000 réis, que recebeu deles. As partilhas eram feitas com a condição de cada 1 dos co-herdeiros seus filhos darem à primeira outorgante a quantia de 6 000 réis por ano, cláusula que se não fosse cumprida singificava o retorno dos bens partilhados dos não cumpridores para a primeira outorgante, e que esta pudesse viver no assento de casas. Foram testemunhas João António da Silva, João Soares de Azevedo, casado, artista, e Manuel dos Santos Malaquias, casado, artista, assinando pela viúva, todos da vila de Ílhavo, e João Simões Preto, solteiro, lavrador, da Coutada, assinando pelas co-herdeiras.
Physical location
D6.E12B.P1.CX0007
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
14/05/2019 10:59:07
Last modification
14/05/2019 11:06:47