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Escritura de testamento que faz João Francisco da Silveira viúvo, lavrador desta vila.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0073/00022
Title type
Atribuído
Date range
1880-10-07 Date is certain to 1880-10-07 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 33v 35v
Scope and content
Escritura de testamento que faz João Francisco da Silveira viúvo, lavrador desta vila. Por se encontrar de cama mas em seu perfeiro juízo João Francisco da Silveira faz o seu testamento dizendo primeiramente que queria que aquando da sua morte e sendo cristão que lhes fossem seguidas as leis religiosas e as da igreja de sua freguesia bem como deixava esmolas para que lhe mandassem rezar missas em seu nome e de seus familiares. Não tendo filhos nem herdeiros necessários deixa seus bens da seguinte forma: deixa as suas casas sitas na Rua de Espinheiro que consta de sala, quarto, corredor de cozinha com seu pátio respetivo e com servidão ao poço para tirar água a Luísa da Ermida, solteira cuja casa consta em construção. Deixa mais a sua terra lavradia cita nas russas que leva de semeadura 42 litros e 3 decilitros à dita Luísa da Ermida cuja terra parte do norte com o caminho de concortes e sul com Maria, viúva de Manuel Nunes Pinguelo Morgado para com o produto desta terra para findar a sua dita casa em construção e pagar o que se deve ao mestre Manuel Gonçalves Bibelo. Deixa a Maria Clara mulher de António dos Santos Parracho um bocado de terreno em direção da casa já deixada até à esquina da portaria que serve de servidão ao aido deixando esta servidão livre de entrada de pé e de carro com a servidão ao poço que existe no pátio ficando o mesmo pertencendo ao aido. Deixa a sua leira das russas de terra lavradia que leva de semeadura 28 litros e 2 decilitros a António da Costa Baltasar casado com Leocadia Santos da freguesia de Vagos para este a desfruta e por sua morte a passar para a afilhado do testador por nome de Maria Rosa. Deixa a sua terra lavradia sita no Mourão limite desta vila a Manuel Francisco Mouro o "campanudo", desta vila. Deixa mais uma terra lavradia sita nas Cavadas ao seu testamenteiro o padre José António Morgado para vender a mesma terra com o preço de lhe pagar todas as despesas que lhe fizer no seu funeral e o resto da quantia será distribuida pelos pobres desta freguesia sendo a mesma vendida no prazo de um ano. Deixa mais a José António Morgado o seu aido sito na Rua de Espinheiro com uma eira e servidão no poço cujo aido é encostado à propriedade de Manuel Fernandes Borrelho e herdeiros de José Correia da Silva para ele desfrutar enquanto for vivo não podendo vender e trocar e por morte do dito José António Morgado passará o aido para os irmãos do testador ou seus herdeiros. Que o resto de todos os seus bens moveis e imovéis, direitos e ações os deixa a seus irmãos: José Francisco da Silveira, António Francisco da Silveira, Salvador Francisco da Silveira ou seus herdeiros, estes residentes em Vale de Ílhavo e aquele em Lisboa. Nomeia para seu testamenteiro o padre José António Morgado em primeiro lugar e Manuel Gongalves Bilelo em segundo lugar dando por finalizado as partilhas. Foram testemunhas Domingos Pereira Ramalheira , Sebastião António da Silva, casados, artistas, José Simões Morgado, casado, guarda da alfândega, João de Sousa Firmesa, António de Sousa Firmesa, solteiros, pescadores, todos maiores de idade e moradores na vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P1.CX0007
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
14/05/2019 10:58:27
Last modification
14/05/2019 11:06:47