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Escritura de ratificação de compra e venda que fazem os excelentíssimos visconde de Almeidinha João Santos do Amaral Osório e Sousa Bem Júnior Francelino, este residente nesta vila e aquele na cidade de Aveiro.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0066/00021
Title type
Atribuído
Date range
1878-08-04 Date is certain to 1878-08-04 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 29 a 34v
Scope and content
Escritura de ratificação de compra de terras e foros anexos à Quinta de Alqueidão limite de Ílhavo: um foro anual de 1 950 réis, imposto numa casa e quintal em Alqueidão, que parte do norte com Manuel Paroleiro, sul com José Gonçalves Anjos, nascente com o mesmo, poente com a Rua de Alqueidão que é possuída por Maria Rosa Gonçala de Alqueidão, pela quantia de 39 000 réis; um foro anual de 150 réis, imposto numa casa e quintal em Alqueidão, que parte do norte com a servidão de Maria Rosa Gonçala, do sul com a mesma Gonçala, nascente com as mesmas, do poente com a Rua de Alqueidão que é possuida por José Fernandes Barros, o veiga, de Alqueidão, pela quantia de 3 000 réis; um foro anual de 440 réis, imposto numa casa e quintal em Alqueidão, que parte do norte com a serventia das mesmas casas, do sul com Domingos Gago, nascente com a servidão das mesmas casas, do poente com a Rua de Alqueidão que é provida por Maria Joana, filha de José Reis a [papoute?] de Alqueidão, pela quantia de 8 800 réis; um foro anual de 850 réis, imposto numa casa e quintal, em Alqueidão, que parte do norte com a servidão de Luís da Clara, do sul com Manuel Pardal, do nascente com a Rua de Alqueidão e do poente com a herdeira de Teresa Vareira que é possuido por Manuel António Paradela e mulher de Alqueidão, pela quantia 17 000 réis; um foro anual de 880 réis, imposto numa casa e quintal em Alqueidão, que parte do norte com a servidão de várias casas, do sul com Domingos Gago, do nascente com vários consortes, do poente com a Rua de Alqueidão que é possuidora por Maria Papoila, viúva de Nuno de Alqueidão, pela quantia 17 600 réis; um foro anual de 750 réis, imposto numa terra, nos serrados, que parte do norte com António Serea, do sul com Joana Catoa, do nascente com dona Maria Paula e do poente com António Damas, que é possuida por José Simões Preto, da Coutada, pela quantia de 15 000 réis; um foro anual de 1 875 réis, imposto num aido, chamado o cabeço, que parte do norte com Manuel, do nascente com a mesma azenha, do poente com o caminho da Coutada que é possuido por Joana dos Santos, viúva de João Santos Nunes, ou por Maria de Jesus, neta daquela e seu marido José Lopes da Coutada, pela quantia de 37 500 réis; um foro imposto numas casas com aido, nas Ribas, que parte do norte com Lourenço das Ribas, do sul com a entrada que vai para Aveiro, do nascente com os calistas e do poente com a Rua das Ribas que é possuido por dona Maria Henriqueta Meireles da Guerra, viúva de Francisco da Paula, das Ribas da Picheleira, pela quantia de 3 900 réis; um foro anual 590 réis, imposto numa terra da Coutada, chamada a Medela, que parte do norte com Maria Malta, do sul com vários consortes, nascente com José Batel e do poente com diferentes consortes que é possuida por dona Maria Inocência da Rocha Fradinho de Ílhavo, pela quantia de 11 200 réis; um foro anual de 1 200 réis numa vessada, sita na Quinta da Medela, que parte do norte com o alferes das Ribas, do sul com dona Maria Fradinha, do nascente com o dito alferes e do poente com a mesma foreira que é possuida por Maria dos Santos Pedaça, a malta, e marido Manuel Fragoso da Rocha da Coutada, vendido por 24 000 réis; um foro anual de 550 réis, imposto numas casas na Rua de Espinheiro e sito na Manga, que parte do norte com José Marcelino, sul com o doutor Mendonça e do poente com o mesmo e do nascente com a rua pública que é possuida por Sebastião Francisco Ruivinho e mulher Maria de Jesus de Ílhavo, pela quantia de 11 000 réis; um foro anual de 56 litros e 400 centilitros de trigo, imposto numa terra chamada a Laga do [Mau?],que parte do norte com dona Maria Fradinha, do sul com o caminho público, do nascente com João Badé e do poente com Domingos Lagoa que é possuida por Francisco Nunes Vidal e mulher Maria Francisca da Silva e Manuel Pedro de Oliveira e mulher, Rosa dos Santos Vidal da Carvalheira de Ílhavo, de 48 000 réis; um foro anual de 460 réis, imposto numa terra do Rabaçal, que parte do norte com a viúva de José João, do sul com Manuel Bilelo, do nascente com Manuel Balseiro e do poente com servidão de vários consortes que é possuída por Manuel Nunes Caramonete e mulher Maria Cavas de Cabaçães, do Curtido de Ílhavo, pela quantia de 990 réis, imposto no Rabaçal do Curtido, que parte do norte com Manuel Chocha, do sul com António Gateira, do nascente com vários consortes, do poente com a servidão de consorte que é possuída por Manuel gonçalves Bilelo, viúvo de Cabaçães, do Curtido de Ílhavo, pela quantia de 19 800 réis; um foro anual de 520 réis, imposto numa terra nas Russas, que parte do norte com uma vertente de água que serve para desepejo das fazendas do imquilino, do nascente com Maria Raletra, do poente com José Maria Anchão que é possuída por Domingos Fernandes Alegrete e mulher Rosa Nunes da Chousa Velha de Ílhavo, vendida por 10 400 réis; um foro anual de 520 réis, imposto numa terra nas Russas, que parte do norte com o caminho de vários consortes, do sul com a vertente de água, do nascente com Domingos Mana e do poente com Manuel Bilelo e Domingos Ramisio que é possuída por José Maria Gomes Fernandes Anchão e mulher Maria do Rosário da Lagoa de Ílhavo, vendido por 10 400 réis; um foro anual de 155 litros e 100 centilitros de milho imposto numa casas e aido no Chouso e numa terra na Barca e outra nas Cavadas, o primeiro prédio parte de norte com a viúva de José Aquilino, sul com António Francisco de Oliveira, do nascente com a rua pública, do poente com Luís [Banhosa?], o segundo prédio, parte do norte com vários consortes, sul com Luís [Malaco?], do nascente com vários consortes, do poente com Manuel da Semioa, o terceiro prédio parte do norte com Gabriel Cavaz, do sul com Luís Barrica, nascente com o mesmo, poente com vários consortes, propriedades possuídas por Manuel Simões Sacavelha e mulher Rosária de Jesus, de Ílhavo, pela quantia de 108 000 réis; um foro anual de um frango e 600 réis imposto num assento de casas na Fontoura em Ílhavo, que parte do norte com o Carril público, do sul com Manuel da Eira, do nascente com Joaquim de São Marcos, do poente com Ricardo da Guincha, que é possuída por Manuel de São Marcos e mulher Joana Pereira de Ílhavo, pela quantia de 14 800 réis; um foro anual de 63 litros 450 centilitros de trigo, imposto numa leira de terra na Agra de Alqueidão, que parte do norte com Gabriel Palhão, do sul com João Gordo, o Carvalho, do nascente com o mesmo foreiro e do poente com a servidão de vários consortes que é possuída por João Ferreira Novo de Ílhavo, pela quantia de 54 000 réis; um foro anual de 14 litros 971 mililitros imposto num serrado no Cartaxo, que parte do norte com a foreira Paqueta, do sul com José Nunes Caramonete, do nascente com a estrada pública, do poente com Manuel Azenha que é possuído por José Martins de Carvalho e vendido pelo preço e quantia de 10 000 réis; um foro anual de 14 litros 981 mililitros de milho, imposto num serrado no Cartaxo, que parte do norte com José Martins de Carvalho, do sul com Joana dos Santos, do nascente com a estrada pública, que vai para as Quintãs e do poente com Manuel Maio (o Azenha) que é possuído por Maria da Silva, viúva de Manuel Fragoso Bandarra, da Lagoa de Ílhavo, pela quantia de 10 000 réis; mais um foro anual de 45 litros 825 mililitros de milho, impostos num serrado no Cartaxo, que parte de norte com António Paqueta, do sul com a viúva de Manuel Fragoso, nascente com o caminho público, do poente com Manuel Azenha, que é possuído por Manuel Simões Maio, este tutor da demente Joana dos Santos filha de Manuel de Oliveira Paquete, dos Moitinhos da Légua de Ílhavo, pela quantia de 29 600 réis; um foro anual de 7 litros e 50 mililitros de trigo, imposto num chão de Oliveiras, que parte do norte com José Macharrão, do sul com Manuel Maria, do nascente com Manuel Andril e do poente com Dona Maria Fradinha, que é possuído por José Ferreira Neto e mulher Rosária de Jesus dos Moitinhos de Ílhavo, pela qunatia de 6 600 réis; um foro anual de 14 litros e 100 mililitros de trigo imposto num chão de Oliveiras, que parte do norte com António Borralha, do sul com as estrada das Quintãs, do nascente com Luís Simões da Silva, do poente com o mesmo foreiro, que é possuído por Manuel dos Santos Bizarro e mulher Maria Rosa da Silva da Presa de Ílhavo, pela quantia de 12 600 réis; um foro anual de 141 litros de trigo imposto numa azenha nos Moitinhos, que parte do norte com João Fernandes, do sul com a servidão de vários consortes, do nascente com diferentes consortes e do poente com os mesmos foreiros que é possuída por Platão [Jemii?] Zorai Cordeiro do Amaral Guerra, Delegado em Pena Cova e dona Maria Luísa Cova de Leão Guerra de Azevedo e Francisco [Almas?] [Abranches?] do Amaral Guerra de Coimbra, pela quantia de 120 000 réis; um foro anual de 2 litros 643 mililitros de trigo imposto numa terra na [Árvore?], que parte do norte com a viúva de João Teles, do sul com Manuel Maria das Quintãs e outros, do nascente com Manuel Andril, do poente com os Fradinhos que é possuída por Mariana Margarida e marido Manuel António da Rocha das Quintãs, pela quantia de 2 600 réis; um foro anual de 5 litros 726 mililitros de trigo, imposto numa terra na [arvasa?], que parte do norte com a viúva de João Teles, sul com Manuel Maria das Quintãs e outros, nascente com Manuel Andril e poente com os Fradinhos que é possuída por Maria Cartaxa de Jesus, viúva da Presa de Ílhavo, pela quantia de 1 570 réis; um foro anual de 5 litros 726 mililitros de trigo, imposto numa terra da arrosa, que parte do norte com Manuel Maria, sul com João da Inês, nascente com vários consortes e poente com a estrada pública que é possuída por António José Borralho e mulher Antónia de Jesus da Légua de Ílhavo, pela quantia de 5 570 réis; um foro anual de 45 litros e 825 mililitros de milho, imposto num serrado no Cartaxo, que parte do norte com José Domingos Largo, sul com Manuel Fragoso Bandarra, nascente com a estrada pública e poente com Manuel Maio, o azenha, que é possuído por José Domingos Largo e mulher Maria de Jesus da Légua de Ílhavo, pela quantia de 30 000 réis; um foro anual de 90 réis que é pago por Manuel Fernandes Borrelho e mulher Maria Alves de Espinheiro de Ílhavo, pela quantia de 1 800 réis; um foro anual de 6 galinhas, imposto num aido sito na Rua do Ribeiro ao pé da fonte, que parte do norte com o caminho público, sul com dona Henriqueta, viúva de Duarte Justiniano da Rosa Vidal, nascente com herdeiros do doutor Cipriano dos Santos José da Graça, poente com a estrada pública, que é possuído por Maria Luísa, solteira, filha da falecida Joana de Jesus, viúva de José Ribeiro Guimarães, de Vagos, pela quantia de 36 000 réis; um foro anual de 118 litros e 800 mililitros de milho, dois frangos 306 300 réis em dinheiro imposto em três terrras: a quinta no Barro em Verdemilho, que confronta por 5 000 réis, dois frangos e 300 [canoezas?], uma terra que parte de norte com António Lopes, sul com António da Rosa, nascente com António Gonçalves Sarrico e poente com os Barros dos pilotos, por 118 litros e 800 mililitros de milho, uma outra leira de terrra que parte do norte com António Sarricos, sul com Pedro Simões Bartolo, nascente com Francisco Patricio do Bem, poente com vários consortes, por 1 300 réis em dinheiro, tudo isto possuído pelo foreiro José da Cruz Gaio e mulher Rita dos Santos da Sila, de Verdemilho, pela quantia de 213 600 réis; um foro anual de 1 600 réis num chão, chamado o Pouso na Agra de Verdemilho, que parte do norte com Manuel dos Santos Madaíl, sul com o mesmo foreiro, nascente com Ana Ferreira Borralha e outros e poente com a Viela da Agra de Verdemilho, que é possuído por António João Rosa, tutor do demente seu cunhado José Neto de Filipe da Cruz Gaio de Verdemilho, pela quantia de 32 000 réis; testemunhas: Sebastião António da Silva, viúvo, carpinteiro e José Augusto do Sacramento, casado, artista, ambos de maior idade, moradores em Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P1.CX0007
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
14/05/2019 10:52:58
Last modification
14/05/2019 11:06:47