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Escritura de reconhecimento de foros que fazem António João Carrancho, viúvo, da vila de Ílhavo, e outros foreiros reconhecentes à Junta da Paróquia da freguesia de Ílhavo, como administradora da Confraria da Nossa Senhora do Rosário da freguesia de Ílhavo.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0027/00132
Title type
Atribuído
Date range
1856-03-06 Date is certain to 1856-03-06 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 131v a 134
Scope and content
Escritura de recohecimento de foros entre a senhoria direta a administradora da Confraria de Nossa Senhora do Rosário da freguesia de Ílhavo, representada por seus membros o presidente, prior da freguesia de Ílhavo, doutor José António Pereira Bilhano, e os vogais, o doutor António Tomás de Mendonça e o reverendo Fernando Eduardo Pereira, o tesoureiro reverendo João Manuel da Rocha Senos, o secretário José Cândido Gomes de Oliveira Vidal, da vila de Ílhavo, e os reconhecentes foreiros: António João Carrancho, viúvo da vila de Ílhavo; Fernando Ferreira Lopes; Francisco Nunes Pinguelo o cavaz, da Légua; João dos Santos Batel o castelo, viúvo, da Lagoa; João Simões Teles e sua mulher Joana Nunes de Oliveira, de Cimo de Vila; Luís Nunes Vidal, viúvo, de Vale de Ílhavo; Luísa Nunes do Couto, viúva, de Alqueidão; Luís Francisco Morgado o Capela e sua mulher Luísa Nunes do Couto, do Cimo de Vila; Luísa, viúva de Pedro dos Santos Fradinho, de Espinheiro; Luís da Rocha Troloró, viúvo, de Alqueidão; Marcelino André Alão, viúvo, da Chousa Velha; Manuel Nunes Pinguelo o roldão e sua mulher Maria Nunes da Fonseca, do Cimo de Vila; Manuel Simões Chuva o mané, viúvo, de Espinheiro; Maria Nunes do Couto, viúva de Luís Nunes Pinguelo, residente na Manga de Espinheiro da vila de Ílhavo; Maria da Rocha Deus, viúva de António da Rocha Deus, do Casal; Pedro Fernandes da Silva e sua mulher dona Manuela de Azevedo e Silva, dos Moitinhos; o padre José Nunes Valente, da Rua Nova da vila de Ílhavo; Rita, solteira, filha de Tomé Gonçalves Vaz, da Légua; Rosa dos Santos, filha de João dos Santos Neves, da Coutada, sui juris; e Teresa de Jesus, viúva de Luís Frutuoso, de Alqueidão, da vila de Ílhavo. Os foreiros herdaram tal condição dos seus antepassados e renovavam nesta escritura os contratos de aforamento. António João Carrancho era foreiro de 1 vessada, no Ribeiro Velho, delimitada a norte com Manuel Nunes Pinguelo o roldão, a sul com a fazenda da Azenha da Gesta, a nascente com herdeiros de João Alveco e a poente com o caminho da Rôta, que pagava 1 foro de meio alqueire de milho. Fernando Ferreira Lopes e sua mulher Luísa de Oliveira eram foreiros de 1 terra, nos Curtidos, com capacidade de semear 1 alqueire, delimitada a norte com Luís Nunes de Oliveira Pio, a sul com Luís Francisco Morgado, a nascente com este Morgado e a poente com Manuel Nunes Ramos o manica, que pagavam q foro de 480 réis. Francisco Nunes Pinguelo e sua mulher, da Légua, eram foreiros de 1 terra, no Corgo da Rainha, delimitada a norte com José Pardal, da Quinta do Picado, a sul com herdeiros de Gabriel André Patoilo, dos Moitinhos e a nascente e a poente com caminhos públicos, que pagavam de foro 600 réis. João dos Santos Batel, viúvo, da Lagoa, era foreiro de 1 terra, no Cabeço do Neto, nas águas da Coutada, delimitada a norte com herdeiros de Tomé António Sarra, a sul e a nascente com herdeiros de Manuel Simões Preto o Julião e a poente com herdeiros de Manuel dos Santos Batel, que pagava de foro meio alqueire de trigo galego. João Simões Teles e sua mulher Joana Nunes de Oliveira, de Cimo de Vila, eram foreiros de 1 terra, no Corgo da Rainha, com capacidade de semear 8 alqueires, delimitada a norte com Sebastião Gonçalves Vaz, a sul com herdeiros de Manuel Boreiro, da Presa, e a nascente e a poente com caminhos públicos, que pagavam de foro 500 réis. o padre José Nunes Valente era foreiro de 1 terra lavradia, que antes era 1 vinha, no Barreiro, com capacidade de semear 4 alqueires, delimitada a norte com o caminho da Fonte do Barreiro, a sul com Manuel Nunes do Couto, do Cimo de Vila, a nascente com Maria da Rocha Deus, viúva, do Casal, e a poente com Manuel Nunes Pinguelo o Roldão e Manuel Nunes da Fonseca, do Cimo de Vila, que pagava 1 foro de 50 réis. Luís Nunes Vidal, viúvo, de Vale de Ílhavo, era foreiro de 1 Azenha em que vivia, delimitada a norte e a poente com o caminho público, a sul com João Rodrigues Valente e a nascente com Manuel Migueis o Zabumba, que pagava 1 foro de 1 alqueire de trigo. Luísa Nunes do Couto, viúva, de Alqueidão, era foreira de 1 terra, na Agra de Alqueidão, com capacidade de semear 3 alqueires, delimitada a norte e a sul com a mesma foreira, que pagava 1 foro de 1 alqueire de trigo e 400 réis. Luís Francisco Morgado o Capela e sua mulher Luísa Nunes do Couto, do Cimo de Vila, eram foreiros de 1 terra, no Corgo, com capacidade de semear 2 alqueires, delimitada a norte com Agostinho Marques, a sul com o foreiro, a nascente com João Simões Teles e a poente com a viúva de Pedro Ferreira Morgado, que pagavam 1 foro de 150 réis. Luísa, viúva de Pedro dos Santos Fradinho, de Espinheiro, era foreira de 1 terra, no Rio do Preiro, delimitada a norte com herdeiros de Domingos Fernandes Borrelho, a sul com Manuel Simões Teles, da Chousa Velha, a nascente com Marcelino André Alão e a poente com o padre Dionísio Simões Teles, que pagava 1 foro de 410 réis. Luís da Rocha Troloró, viúvo, de Alqueidão, era foreiro de 1 terra , na Cruz, delimitada a norte com o caminho que vai para a Ermida, a sul com Manuel Ferreira Jorge, a nascente com Joaquim Fernandes Corujo e Alferes António Nunes Ramos, das Ribas, e a poente com caminho de vários conçortes que vai para a terra das Russas, que pagava 1 foro de 1 alqueire de milho. Marcelino André Alão, viúvo, da Chousa Velha, era foreiro de 1 terra, nas Cavadas, com capacidade de semear 3 alqueires, delimitada a norte com Joaquim Fernandes Borrelho, a sul com Manuel Ferreira Jorge, da Chousa Velha e a nascente e a poente com vários conçortes, que pagava 1 foro de 700 réis. Manuel Nunes Pinguelo o Roldão e sua mulher Maria Nunes da Fonseca, do Cimo de Vila, eram foreiros de 1 vessada, no Ribeiro Velho, com capacidade de semear 4 alqueires, delimitado a norte com a levada da Azenha de Maria Nunes Ramos, de Alqueidão, a sul com António João Carrancho, a nascente com João Simões Teles o Alogão, do Casal, e a poente com o caminho que dá serventia às terras da Campina, que pagava 1 foro de meio alqueire de milho. Manuel Simões Chuva o Mané, de Espinheiro, era foreiro de 1 terra, no Caril Novo, com capacidade de semear cerca de 2 alqueires, delimitada a norte com António Nunes Ramos, das Ribas, a sul com Paulo Francisco da Rocha, a nascente com João Nunes Caramonete e a poente com váris conçortes, que pagava 1 foro de meio alqueire de milho e meio alqueire de trigo. Maria Nunes do Couto, viúva de Luís Nunes Pinguelo, da Ermida, hoje residente na Manga de Espinheiro, era foreira de 1 terra, nos Ramalhais, com capacidade de semear 4 alqueires, delimitada a norte com o doutor Ricardo José da Maia Vieira, a sul com Maria da Rocha Dias, a nascente com Agostinho Nunes Ramos e a poente com a Rigueira das Ramalhoas, que pagava 1 foro de 95 réis. Maria da Rocha Deus, viúva de António da Rocha Deus, do Casal, era foreira de 1 pinhal, na Ervosa, com capacidade de semear 2 alqueires, delimitado a norte com João Ferreira Quico e outros, a sul com a foreira, a nascente com o caminho de vários conçortes e a poente com Manuel da Rocha Braz, da Lagoa, que pagava 1 foro de 250 réis. O capitão Pedro Fernandes da Silva e sua mulher, dos Moitinhos, eram foreiros de 1 azenha, nos Moitinhos, delimitada a norte com a serventia da mesma azenha, a sul com a estrada pública que vai de Ílhavo para Salgueiro, que pagavam 1 foro de meio alqueire de trigo galego. Rita, solteira, filha de Tomé Gonçalves Vaz, da Légua, era foreira de 1 terra, na Preza, com capacidade de semear 7 alqueires, delimitada a norte com Maria do Erveiro, a sul com João Ferreira Palhaceiro e a nascente e a poente com caminhos públicos, que pagava 1 foro de 1 alqueire de trigo tremes. Rosa dos Santos, filha de João dos Santos Neves, da Coutada, era foreira de 1 terra, no Cabeço do Neto, da Coutada, com capacidade de semear cerca de 3 alqueires, delimitada a norte com herdeiros de Tomé Sarra, a sul e a nascente com herdeiros de Francisco Gonçalves Monteiro e a poente com João Castelo, da Lagoa, que pagava 1 foro de meio alqueire de trigo tremes. Teresa de Jesus, viúva de Luís Frutuoso, de Alqueidão, era foreira de casas com aido, em Alqueidão, delimitadas a norte com o caminho que vai para a Agra de Alqueidão, a sul e a nascente com Bernardo Borges da Conceição e a poente com a rua pública, que pagava 1 foro de 100 réis. Os foros eram pagos no dia de São Miguel, a iniciar-se no ano da escritura. Os foreiros não podiam alienar o seu ónus sem autorização da senhoria direta. Se os foreiros não pagassem o foro durante 3 anos consecutivos, poderiam incorrer na pena de Comiço. Os foreiros tinham a obrigação de cultivar e produzir nas propriedades, assegurando o foro. Os foreiros hipotecavam, como garantia do pagamento do foro, a sua condição enquanto foreiro. Foram testemunhas o padre Manuel Fortunato dos Santos Carrancho, clerigo in minoribus, e Bernardo Maria da Silva, solteiro, alfaiate, ambos ds vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P1.CX0004
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
13/05/2019 14:49:26
Last modification
14/05/2019 11:06:47