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Escritura de dinheiro dado à razão de juro da lei, que dão a madre priora e mais religiosas do Governo de São João Evangelista das Carmelitas Descalças, da cidade de Aveiro, aos devedores Fernando dos Santos Patoilo e sua mulher Rosa dos Santos Neves, da Rua de Alqueidão da vila de Ílhavo, da quantia de 80 000 réis.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0027/00020
Title type
Atribuído
Date range
1854-03-30 Date is certain to 1854-03-30 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 119v a 121
Scope and content
Escritura de empréstimo de dinheiro, celebrada em casa do reverendo Fernando Eduardo Pereira, encomendado da freguesia de Ílhavo, entre a credora madre priora e mais Religiosas do Governo de São João Evangelista das Carmelitas Descalças, da cidade de Aveiro, representadas pelo seu procurador o reverendo Fernando Eduardo Pereira, e os devedores Fernando dos Santos Patoilo e sua mulher Rosa dos Santos Neves, da Rua de Alqueidão da vila de Ílhavo. A procuração era datada de 28-03-1854 e assinada pela priora Maria de São José do Nascimento e pelas Clavarias Ana de Jesus Maria José, Maria Isabel da Conceição e Teresa Maria da Conceição. Empréstimo de 80 000 réis, a juros anuais de 5 por cento, iniciando-se o vencimento dos juros 1 ano após a data da escritura. Os devedores apresentavam, como garantia particular do pagamento, 1 terra, na Chousa Nova, com capacidade de semear 4 alqueires, delimitada a sul com a viúva de Tomé Gonçalves Vaz e a nascente com o capitão Pedro Fernandes da Silva, dos Moitinhos, e 1 terra, na Lagoa, com capacidade de semear 3 alqueires e meio, delimitada a sul com João dos Santos Batel e a norte com Fernando dos Santos Carrancho. Foram nomeados fiadores Sebastião dos Santos Patoilo, solteiro, sui juris, e Francisco dos Santos Carrancho, viúvo, ambos da Rua de Alqueidão, sendo que o primeiro apresentava, como garantia, 1 terra, no Possadouro, com capacidade de semear 6 alqueires, delimitada a poente com o caminho que vai para Santa Bárbara e a nascente com João Nunes Ramos o manica, sendo que o segundo fiador apresentava, como garantia, 1 terra, na Agra de Alqueidão, com capacidade de semear 3 alqueires e meio, delimitada a norte com a viúva de Luís dos Santos Carrancho e a sul com Tomé Nunes Caramonete. Foram testemunhas Luís Pereira Lebre, casado, proprietário, e Manuel Eduardo Pereira, solteiro, pintor da vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P1.CX0004
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
13/05/2019 14:49:06
Last modification
14/05/2019 11:06:47