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Escritura de testamento derradeira e última vontade que faz Luísa solteira filha que ficou de Manuel João Salgado da vila de Eixo.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0015/00027
Title type
Atribuído
Date range
1833-02-03 Date is certain to 1833-02-03 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 44 a 46v
Scope and content
Escritura de testamento de derradeira e última vontade de Luísa, solteira, filha que ficou de Manuel João Salgado, em que a mesma disse que morrendo dentro dos limites da sua freguesia queria ser enterrada dentro da igreja e que o seu enterro seja feja feito conforme hábito e costume da sua freguesia, que podendo ser seja acompanhada por todos os padres da freguesia. Disse ainda que era de sua vontade que por sua alma digam 200 missas de esmola, pela de sua mãe 25 missas, pela de seu pai 25 missas, por seu tio António João Salgado 25 missas, pela alma da tia Maria 10 missas, pela alma dos avós 10 missas e à Senhora da Guia 3 missas, à Senhora da Boa Morte 3 missas. Mais 6 missas pelas faltas das ruas de suas obrigações, mais 3 pelas almas do fogo do purgatório. Sendo solteiro e por isso não tendo herdeiros directos, deixava os seus bens aos sobrinhos, filhos de Manuel Salgado. Deixa á sua sobrinha Rosa o seu assento de casas em que vive com todos os seus pertences, em que destes deixa à sua sobrinha Maria uma videira ou videiras qie estão enconstadas às casas em que ela vive, cuja casa também lhe deixa assim como o corredor de baixo e tudo os mais do assento ficará para Rosa. Deixa ainda a Rosa uma terra da longa, assim como a terra da [silha?], uma colcha de serra, uma caldeira grande e uma bacia de roupa, cujos bens lhe deixa tendo esta a obrigaçãp de pagar os demais ofícios que se costumam fazer às pessoas de sua esfera. Deixa ao sobrinho João a metade da Chousa da Balça partida ao comprido, ficando ele para a parte da valça, deixa-lhe mais na vinha do Lameiro 45 varas craveiras ficando ele para a parte do lameiro e mais lhe deixo a sexta parte do pinhal que corre com a dita vinha. Deixa a sua sobrinha Ana e a Margarida a metade da Chousa, ficando a Ana para a parte do Grovil do Pascoal e a Margarida logo encostada e mais deixo a Margarida 10 varas craveiras na vinha do Lameiro encostada ao João. E tudo o de mais vai para a Ana à excepção da casa e vinha e algumas Oliveiras que também ficará a Margarida. E mais deixo às minhas sobrinhas Ana, Maria e Margarida a Quinta Nova que partiram por igual ficando a Maria para a parte de sua terra que dá e mais deixo a Maria tudo quanto lhe dei enquanto se casou, mais deixou a meus sobrinhos Maria e Rosa e Ana e Margarida e José um pinhal localizado na aiRosa que corre com o caminho que vai para a azenha de baixo e isto tirando o João a sexta parte tudo o demais partiram por igual. Mais deixo a minha afilhada Rosa a minha terra de toijo localizada no campo de toijo. E melhor deixo à minha sobrinha Ana o melhor lençol e o segundo a Margarida e todos os mais móveis que se achar pela morte da testamenteira ficaram para os irmãos Manuel e José. Deixa para os pobres 4 alqueires de milho ou o valor deles em dinheiro e quatro à senhora da graça e quatro ao santissimo sacramento. Todos os sobrinhos pagarão por igual as despesas com o enterro da testamenteira. Foram testemunhas o padre Francisco José de Figueiredo e Silva, António Nunes vidal e João da Silva Catre desta vila, Manuel de Oliveira do lugar da Légua e Manuel Francisco Marieiro do Corgo Comum.
Physical location
D6.E12B.P1.CX0002
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
13/05/2019 14:38:03
Last modification
14/05/2019 11:06:47