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Escritura de contrato aleatório e socorros mútuos que entre si fazem António Ferreira Barreto e mulher, Manuel Vieira Ferreira e mulher, Pedro Francisco Lourenço e mulher, e outros, todos da freguesia da Palhaça, em 17 de novembro de 1899.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0039/00009
Title type
Atribuído
Date range
1899-11-17 Date is certain to 1899-11-17 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 12v-14v
Scope and content
Escritura de contrato aleatório, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre António Ferreira Barreto e mulher Maria da Conceição, lavradores, residentes no Arieiro da Palhaça, Manuel Vicente Ferreira, carpinteiro, e mulher Josefa Ferreira, governanta de casa, moradores no Arieiro da Palhaça, Pedro Francisco Lourenço e mulher Maria Eufrazia, lavradores, residentes no Albergue da Palhaça, António de Magalhães, alveitar e mulher Helena Ferreira de Jesus, governanta de casa, moradores na Palhaça, Bernardino Nunes, solteiro, lavrador, residente na Tojeira da Palhaça, e Joana Ferreira, viúva de José Martins da Justina, lavradora, residente na Vila Nova da Palhaça, todos da freguesia de São Pedro da Palhaça. Os outorgantes comprometem-se a socorrer-se mutuamente a fim de todos se cotizarem por igual para o pagamento das remissões ao serviço do exército e armada. Os mancebos visados para isso eram: João, José, Manuel, Carlos, José (irmão do outorgante Bernardino Nunes, solteiro), Manuel, respetivamente filhos ou protegidos dos outorgantes por ordem. Caso o mancebo fosse compelido ao assentamento de praça no exército ou armada, por sorteio ou outra forma legal (exceto por ter sido julgado como refratários), os outorgantes cotizavam-se em partes iguais para pagar a remissão. Todas as despesas necessárias ao fim da escritura seriam pagas pelos outorgantes em partes iguais. Caso o mancebo falecesse antes do sorteio, os seus pais ou protetores ficariam isentos de todas as despesas depois da data do dito óbito. Caso o outorgante fosse revel ao cumprimento das suas obrigações, sendo necessário demandá-lo em juízo para haver dele quantias para pagar as ditas despesas, todas as custas desse processo recaíriam sobre o dito outorgante. Os outorgantes obrigavam-se a apresentar o mancebo na repartição, caso ele fosse obrigado a assentar praça, para tratar do processo da remissão. Foram testemunhas Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal, morador na vila de Ílhavo, assinando por António Ferreira Barreto e mulher, Alexandre Maria Neves, casado, ferrador, morador na vila de Ílhavo, assinando por Manuel Vicente Ferreira e mulher, Joaquim Fernandes Gafanha, casado, castrador, morador em Vagos, assinando por Maria Eufrázia, José Fernandes Pinto, casado, sapateiro, da vila de Ílhavo, assinando por Helena Ferreira de Jesus, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, da vila de Ílhavo, assinando pelo Bernardino Nunes, Samuel Ramos, solteiro, recojoeiro, da vila de Ílhavo, assinando por Joana Ferreira, viúva, José Joaquim Marques de Melo, casado, negociante, e Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, ambos moradores na vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P2.0039
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:22:38
Last modification
07/06/2017 10:26:30