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Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz José Fernandes Preceito, desta vila, a Manuel Vieira Resende, viúva, das Ribas Altas da Ermida, todos desta freguesia.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0032/00008
Title type
Atribuído
Date range
1898-07-30 Date is certain to 1898-07-30 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 9v a 11v
Scope and content
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, sendo intervenientes, José Fernandes Preceiro, como credor, casado, proprietário, morador nesta vila e, como devedor, Manuel Vieira Resende, viúvo, lavrador, residente nas Ribas Altas da Ermida, desta freguesia de Ílhavo. E logo pelo devedor foi dito que recebeu de empréstimo, da mão do credor, a quantia de 300 mil reis e dela se constituiu como devedor. Este obrigava-se a restituir toda a quantia ao credor e, enquanto não o fizesse, ficava obrigado ao pagamento de juros anuais à razão de 7 por cento. Dava como segurança de pagamento o assento de casas térreas, onde vivia, com aido lavradio contíguo, eira, árvores de fruto e mais pertences, sito no dito lugar das Ribas Altas da Ermida, desta freguesia, que confrontava a norte com Manuel Nunes Vidal o Marto, a sul com Domingos Ferreira Jorge, a nascente com caminho público e a poente com a levada das azenhas de Alberto Ferreira Pinto Basto, este do Paço da Ermida e aqueles das Ribas Altas da Ermida. A propriedade poderia render anualmente 18 mil reis e o seu rendimento anual é de 600 mil reis. O devedor hipotecou ainda mais uma terra lavradia e respetivos pertences, sita no local denominado “Cabeça do Boi”, circunscrita de muros, pertences do prédio pelo lado norte e poente, que confrontava a norte com herdeiros de Joaquim Marques da Silva Henriques, da Ermida, a sul com Herculano Ferreira de Matos, a nascente com caminho público e a poente com rua pública do lugar do Soalhal, a qual paga de foro anual de 300 reis à Irmandade do Santíssimo e Almas, desta freguesia de Ílhavo, sendo o seu valor de 300 mil reis. O devedor disse ainda que estes prédios já se encontravam hipotecados ao credor como garantia de 200 mil reis que ele lhe havia emprestado por escritura de 22 de Dezembro de 1897, porém os prédios têm valor suficiente para garantir as duas dívidas. O devedor disse ainda que os referidos prédios encontravam-se também hipotecados a Manuel Luís da Silva [ilegível], de Vale de Ílhavo de Cima, como garantia de um contrato de dívida de 250 mil reis, por escritura de 2 de Março de 1896. A quantia de 250 mil reis já tinha sido paga ao dito credor, dando-lhe plena paga e quitação da referida quantia, ficando a escritura de 2 de Março de 1896 sem qualquer efeito e o credor autorizou ainda o cancelamento de registo de hipoteca. Foram testemunhas presentes, Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro e Sebastião António da Silva, casado, escrivão de paz de Ílhavo, ambos moradores nesta vila.
Physical location
D6.E12B.P2.0032
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:20:27
Last modification
07/06/2017 10:26:27