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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem o viúvo e herdeiros de Joana Margarida, das Quintãs, de Oliveirinha.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0024/00004
Title type
Atribuído
Date range
1897-01-25 Date is certain to 1897-01-25 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 4v a 7
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes, José Lopes, viúvo de Joana Margariada, seareiro, morador nas Quintas da Oliveirinha e seus filhos e noras, nomeadamente, Maria de Jesus, solteira, criada de servir, moradora em Verdemilho, freguesia de Aradas, Manuel Lopes e mulher Maria Vieira, seareiros, moradores nas Quintãs, desta freguesia de Ílhavo, Pedro Lopes e mulher Joana de Jesus, seareiros, moradores também nas Quintãs de Oliveirinha. E logo pelos outorgantes foi dito, que tendo falecido, a sua mulher, mãe e sogra, Joana Margarida, eles estavam justos e contratados a fazerem as partilhas amigáveis dos bens do casa, nos termos que passam a declarar: que há cerca de 30 anos tinha falecido um filho, irmão e cunhado deles outorgantes, que se chamava João Lopes, que tinha deixado uma filha chamada Maria Sabina da Conceição, casada com José da Silva Tavares, atualmente ausentes, tendo ficado esta como uma herdeira de uma parte, igual a cada uma dos seus tios, na qualidade de representante e herdeira de seu pai. Após a morte da avó a dita Maria Sabina vendeu a parte que lhe cabia na herança à sua tia Maria de Jesus. Procederam então às partilhas dos bens do casal, da seguinte forma: de todos os bens formaram 2 meações perfeitamente iguais, sendo uma para o viúvo e outra para subdividirem em 4 quinhões, sendo 2 para a outorgante Maria de Jesus, 1 para Manuel Lopes e mulher e outro para Pedro Lopes. Fica a pertencer à meação do viúvo o assento de casas onde vive e duas terças partes do aido contíguo às mesma casas, tudo do lado nascente, sito nas Quintãs de Oliveirinha, que confrontava a norte com Maria de Jesus, a sul com a estrada pública da fonte, a nascente com Manuel Nunes de Almeida e a poente com estrada pública, sendo que as duas terças partes do aido, confrontavam a poente com a terça parte restante que vai ser atribuída a Pedro Lopes, a nascente com Manuel Nunes de Almeida, a norte com a filha Maria de Jesus e a sul entesta nas mesmas casas, a propriedade paga de foro anual, aos herdeiros de Paulo Nunes do Couto, de Vale de Ílhavo de Baixo, 56 litros de milho; um pinhal e seu terreno, sito na Costeira, limite da freguesia de Soza, que confrontava a norte com caminho público e a sul com Manuel Fernandes Lisboa; metade, a do lado sul, de um terreno de mato e alguns pinheiros, sito na Bregeira da Fonte, nas Quintãs da Oliveirinha, que confrontava a sul com Manuel de Almeida Vidal e a norte com a outra metade que vai ser atribuída aos 3 filhos; um pinhal, mato e respetivos terrenos, sitos no Vale do Frade, limite de Ílhavo, que confrontava a norte com Francisco Fava e a nascente com herdeiros de José Santo, da Quinta do Picado. Pertence à outorgante Maria de Jesus, duas terças partes do aido, conhecido pelo “aido do pachão”, sito nas Quintãs de Oliveirinha, que confrontava a norte com a terça parte restante que vai ser atribuída a Manuel Lopes, a sul com o viúvo, a nascente com o Doutor Manuel Nunes de Oliveira Sobreira e a poente com estrada pública; duas oitavas partes do terreno de mato e pinheiros, sito na Bregeira da Fonte, que confrontavam a sul com a metade já atribuída ao viúvo, a norte com a oitava parte que vai ser atribuída a Pedro Lopes; a metade, do lado sul, de uma terra lavradia, sita no Lamarão, que confrontava a norte com a quarta parte do mesmo prédio de Pedro Lopes e a sul com os herdeiros de José Marques Novo. Pertence a Manuel Lopes e mulher uma quarta parte da terra lavradia, a primeira do lado norte, sita no Lamarão, que confrontava a norte com herdeiros de Francisco Clarão e a sul com a quarta parte que vai ser atribuída a Pedro Lopes e mulher; a oitava parte do terreno de mato e pinheiros, na Bregeira da Fonte, a correr com o caminho da fonte, que fica do lado norte e a sul confrontava com a oitava parte que vai ser atribuída a Pedro Lopes; a terça parte restante, que fica do lado norte, do aido do pachão, que confrontava a sul com as duas terças partes de Maria de Jesus. Pertence a Pedro Lopes e mulher a terça parte restante do aido contíguo às casas, sendo esta terça parte a que fica do lado poente, a correr com a estrada pública, que confrontava a norte com Maria de Jesus, a sul e nascente com o viúvo; uma casa velha que está compreendida naquele bocado de aido; a quarta parte de uma terra lavradia, sita no Lamarão, e que efica entre o quinhão de Maria de Jesus e de Manuel Lopes; um pequeno bocado de terreno de pinhal e mato, sito no Lamarão, que confrontava a sul com herdeiros de José Marques Novo e a norte com herdeiros de Francisco Clarão, sendo que nesta parte, existe um poço empedrado ao qual também fica com direito Manuel Lopes, para regar o seu respetivo quinhão, as despesas de limpeza do referido poço ficaram a custo dos dois outorgantes; a oitava parte de terreno de mato e pinheiros, sito na Bregeira da Fonte, que ficava entre os quinhões de Maria de Jesus e Manuel Lopes. Foram testemunhas presentes, Guilherme Marques, casado, sapateiro, residente em Ílhavo, Manuel Procópio de Carvalho, casado, carteiro, residente em Ílhavo, Joaquim Carlos Bingre, casado, tamanqueiro, residente em Ílhavo, Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, vive de sua agência, residente em Ílhavo, Abel Augusto de Almeida, casado, sapateiro, residente em Ílhavo e Manuel Marques Cadengo, lavrador, morador nas Quintãs de Oliveirinha.
Physical location
D6.E12B.P2.0024
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:16:39
Last modification
07/06/2017 10:26:22