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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem a viúva e herdeiros de José dos Santos Vaqueiro, de Vale de Ílhavo de Cima, em 20 de dezembro de 1896.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0023/00017
Title type
Atribuído
Date range
1896-12-20 Date is certain to 1896-12-20 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 23-26
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre Joana Nunes Vidal, viúva de José dos Santos Vaqueiro, lavrador, e suas filhas e genros: Maria Nunes Vidal, lavadeira, viúva de José Rodrigues Valente, Filomena Nunes Vidal, governanta de casa, e marido Manuel Vieira da Trindade, artista na fábrica da Vista Alegre, e Maria Emília Nunes Vidal, governanta de casa, e marido Joaquim da Rocha Troloró, artista na fábrica da Vista Alegre, todos residentes em Vale de Ílhavo de Cima, da freguesia de Ílhavo. Foram feitas as partilhas do marido, pai e sogro dos outorgantes José dos Santos Vaqueiro, que faleceu 1896/08/07 em sua casa em Vale de Ílhavo de Cima, formando-se 2 meações, uma para a viúva, como meeira do casal, e outra subdividida em 3 quinhões e distribuída pelos herdeiros. Joana Nunes Vidal ficava com: o assento de casas, onde vivia com o falecido, com pátio contíguo, currais, palheiros e abegoarias, em Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar do norte com a terça parte do aido, atribuído nesta escritura a Maria Emília, do sul com [casus] e a terça parte do aido atribuído nesta escritura a Filomena, do nascente com a outra terça parte do aido atribuída nesta escritura à meeira e do poente com rua pública, sendo alodial; a dita terça parte do aido, junto às casas retro confrontadas, sendo a parte do meio, em frente e para o nascente das mesmas casas, segue em todo o comprimento até à vessada, onde entesta pelo nascente; a eira e a casa da eira que estavam no aido (dando autorização a Filomena Nunes Vidal para esta malhar e secar os seus géneros); metade (do lado sul) da vessada, ao nascente do dito aido, conhecidos pelo Vale já demarcado, devendo esta metade dar servidão de pé e carro para a outra metade atribuída nesta escritura a Maria Emília, sendo alodial; uma terra lavradia, no Chão do Bico, limite de Vale de Ílhavo de Cima (Campo Largo) a confrontar do norte com rua pública e do sul com João Penedo, sendo alodial; outra terra lavradia, no Carvalheiro, em Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar do norte com estrada pública e com José Ferreiro e do sul com viúva de João Farinheiro, sendo alodial; a metade (do lado norte) de um pinhal, no Favacal, conhecido pelo pinhal da Levadinha, a confrontar, esta metade, do norte com o Paralta da Ermida, do sul com a outra metade atribuída a Maria Emília, do nascente com a levada de água e do poente com Manuel Marques, da Chousa Velha, sendo alodial. Maria Nunes Vidal ficava com: metade da terra baixa, conhecida pelo Vale, em Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar esta metade (que era a do lado sul), do norte com a outra metade atribuída a Filomena e marido, do sul com viúva de Manuel Nunes Sapateiro e com António Eduardo da Silva Valente, do nascente com a madriz ou servidão de vários consortes e do poente com Manuel António Pinheiro e com a mesma outorgante, dando, tanto esta como a outra metade atribuída nesta escritura a Filomena e marido, servidão de pé e carro, pelo lado nascente (pela madriz) para prédios de consortes; um pinhal, na Praça da Ermida da freguesia de Ílhavo, a confrontar do nascente, norte e poente com caminhos públicos e do sul com José Migueis Ferreira, sendo alodial; uma terra lavradia, nas Leiras, limite de Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar do norte com António Resende, do sul com Manuel Nunes Vidal, ambos de Vale de Ílhavo de Cima, do nascente e poente com caminhos públicos, sendo alodial. Filomena Nunes Vidal e marido ficavam com: uma casa onde estes viviam, com seu pátio, em Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar do norte com sua mãe e sogra Joana Nunes Vidal, viúva, do sul com herdeiros de António Gonçalves Marques, do nascente com a terça parte do aido destes outorgantes e do poente com rua pública, sendo alodial; a terça parte do aido, em frente ao sul da dita casa acima confrontada, sendo esta a última do lado sul, que confronta do norte com a mesma sua mãe e sogra e do nascente entesta na porta do vale atribuído nesta escritura a estes outorgantes e em vários inquilinos; a metade (do lado norte) da terra baixa conhecida pelo Vale, em Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar esta metade do sul com a outra metade atribuída nesta escritura a Maria Nunes Vidal e do norte com José dos Santos Vidal Januário, do nascente com a madriz ou servidão de vários consortes e do poente com os mesmos outorgantes e outros consortes, sendo que esta metade e a outra atribuída a Maria Nunes Vidal davam servidão já refertida; a terça parte (do lado nascente) de uma terra lavradia, na Tapada, limite de Vale de Ílhavo de Cima a confrontar do norte com caminho público, do sul com os Chapelins de Vale de Ílhavo e do poente com as duas terças atribuídas nesta escritura a Maria Emília e marido, sendo alodial. Maria Emília Nunes Vidal e marido ficavam com: a terça parte do aido (a primeira do lado norte) a confrontar do norte com Manuel António Torrão o Sertil, do sul com a outorgante viúva meeira, do nascente com Maria Monca, viúva de José Romão e do poente com rua pública; metade (a primeira do lado norte) da vessada, que fica ao nascente do dito aido, denominada pelo Vale, a confrontar do norte com a viúva de José Ramão, do sul com a outra metade atribuída nesta escritura à meação da viúva, do nascente com a madriz e do poente com a mesma viúva meeira; duas terças da terra lavradia, na Tapada, as quais confrontam do norte com rua pública, do sul com os Chapelins de Vale de Ílhavo, do nascente com a terça parte restante atribuída nesta escritura a Filomena e marido e do poente com padre Manuel Maria da Silva Martins; metade (do lado sul) do pinhal, no Favacal, conhecido pelo pinhal da Lavadinha, a confrontar a metade do norte com a outra metade da viúva meeira, do sul com quem deva e haja de partir e do nascente com a levada de água, sendo alodial. Foram testemunhas Luís Nunes Sapateiro, solteiro, artista na fábrica da Vista Alegre, residente em Vale de Ílhavo de Cima, assinando por Joana Nunes Vidal, Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, residente na vila de Ílhavo, assinando por Maria Nunes Vidal, Domingos Francisco Damas, casado, lavrador, residente no Corgo Comum, da freguesia, assinando por Filomena Nunes Vidal, Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, aspirante de farmácia, residente na vila de Ílhavo, assinando por Maria Emília Nunes Vidal. Foram mais testemunhas António Egídio Cândido da Silva, viúvo, e Duarte da Silva, casado, ambos artista na fábrica da Vista Alegre e residentes na vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P2.0023
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:15:39
Last modification
07/06/2017 10:26:22