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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de João António Curto, viúvo, das Moitas de Ílhavo.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0021/00024
Title type
Atribuído
Date range
1896-09-02 Date is certain to 1896-09-02 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 32-34v
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, na vila de Ílhavo, pelos herdeiros do falecido, José António Santo Curto, viúvo, morador nas Moitas de Ílhavo:José António Santo Curto e mulher Joana Nunes Vidal, residentes em Vale de Ílhavo de Cima, ficam com metade, do lado nascente de uma terra lavradia sita na Lagoa do Sapo, limite de Vale de Ílhavo, que confronta do norte com a servidão de vários, do sul com o caminho público, do poente com a outra metade do prédio; metade do lado do nascente de uma terra lavradia, sita no Cabeço das Almas, no mesmo limite, que confronta a metade do norte com herdeiros de Manuel Nunes Pinguelo, de Ílhavo, do sul com o caminho público e do poente a outra metade que vai ser aformalada a João António Santo Curto; uma terra lavradia sita no Bolhão (terra alta), a mais pequena do lado sul, limite da Lavandeira, freguesia de Soza; a sorte número cinco a contar do sul para norte , sendo esta sorte uma sexta parte da terra lavradia, sita na Bregeira, limite de Vale de Ílhavo, que confronta do norte e sul com vários consortes, do nascente viela das Azenhas e do poente com vala matriz. Manuel António Santo Curto, viúvo, residente nas Moitas, ficam com metade, do lado poente, de uma terra lavradia, sita na Quinta do Badalo, limite das Moitas, que confronta do norte com Maria de Jesus, do sul com servidão de consortes, do poente com Manuel Nunes Vidal, o Marto e do nascente com a outra metade que vai ser aformalada a Josefa de Jesus e marido; a metade do lado poente de uma terra lavradia sita na Sardanica, limite da Ermida de Ílhavo, que confronta, esta metade, do norte com Alberto Ferreira Pinto, do sul com a servidão de consortes e do nascente com a metade que vai ser aformadada à mesma Josefa de Jesus e marido, uma sexta parte ( sorte número um), a primeira do lado sul da terra lavradia, sito na Bregeira, já confrontada; a metade do lado nascente de um pinhal e seu terreno, sito no Bolhão, que confronta do norte com Maria de Jesus, solteira, do sul com João António Santo Curto, solteiro, do nascente com Domingos dos Santos Torrão, o Badé, do poente com a outra metade que vai ser aformalada a Josefa de Jesus e marido; um pinhal e seu terreno sito no Forno, limite de Vale de Ílhavo.João António Santo Curto, solteiro, também residente nas Moitas, fica com metade do lado poente, de uma terra lavradia, sita na Lagoa do Sapo, que confronta do nascente a outra metade já aformalada ao outorgante José António Santo Curto e do poente com o doutor Manuel da Rocha Madail; a metade (do lado poente) da terra lavradia, sita no Cabeço das Almas, que confronta do nascente com a metade já aformalada ao outorgante José António Santo Curto e do poente com herdeiros de Manuel Nunes Pinguelo, o Roldão, desta vila; uma sexta parte (a sorte número seis-a primeira do lado norte) da terra sita na Bregeira, já confrontada; a terra baixa , sita no Bolhão, a maior, do lado norte, no limite da Lavandeira, freguesia de Soza; um terrado de pinhal sita na Cova dos adobes, limite de Vale de Ílhavo. Josefa de Jesus e marido Manuel Francisco Simões, residentes em Vale de Ílhavo de Cima, ficam com metade do lado nascente, da terra lavradia sita na Quinta do Badalo, limite das Moitas, que confronta do poente com a outra metade já aformalada ao outorgantes Manuel, viúvo e do nascente com Manuel António da Ana, da Légua; a metade do lado nascente da terra lavradia ao Sardanica, que confronta do poente com a outra metade já aformalada a Manuel António Santo Curto, viúvo, do nascente com herdeiros de Luís Francisco Simões, de Vale de Ílhavo; a sexta parte (a sorte número três, a contar do lado sul) de uma terra lavradia sita na Bregeira, já confrontada; a metade do lado poente do pinhal e seu terreno sito no Bolhão, que confronta do nascente com a outra metade já aformalada a Manuel António Santo Curto, viúvo e do poente com eles outorgantes, Josefa de Jesus e marido. A Maria de Jesus, solteira, residente nas Moitas, fica a pertencer uma terra sita na Quinta da Maia, limite de Vale de Ílhavo, que confronta do norte com Dionísio da Silva Lavrador e do sul com José Francisco Santo; uma terra lavradia, sita nas Moitas de Ílhavo, que confronta do norte com João Ferreira Solha, o Parola e do sul com Manuel António Santo Curto, viúvo; a sexta parte (a sorte número quatro, a contar do lado sul) da terra lavradia sita na Bregeira, já confrontada; um quintal com árvores de fruto e mais pertenças, sito nas Moitas, que confronta do norte, sul, nascente e poente com João Ferreira Solha, o Parola. Francisco António Santo Curto e mulher Maria Nunes Vidal, residentes em Vale de Ílhavo de Cima, ficam com uma terra sita no Atalho, limite de Vale de Ílhavo; a sexta parte (a sorte número dois, do lado sul) da terra lavradia sita na Bregeira; uma terra baixa denominada “o Covão”, sita nas Moitas, desta freguesia. Maria de Jesus, solteira, residente nas Moitas. Joana de Jesus, solteira, residente no mesmo lugar das Moitas, fica com um assento de casas, pátio, abegoarias e mais pertenças, onde vivia o autor da herança, sito nas Moitas de Ílhavo, que confronta do norte e nascente com a rua pública, do poente e sul com João Ferreira Solha, o Parola.O aido pertencente ao assento das casas sito no mesmo lugar, que confronta do norte com a rua pública, do sul com o mesmo João Ferreira Solha, o Parola, do nascente com o mesmo João Parola e do poente com Francisco António Santo Curto e mulher. Acrescentam mais os outorgantes que a terra sita na Bregeira que fica a pertencer a José e mulher, Manuel, viúvo, João, solteiro, Josefa de Jesus e marido, Maria de Jesus, solteira e Francisco e mulher, o seguinte: que a água que nasce no dito prédio fica a pertencer aos mesmos seis compartes, em direitos iguais, a servidão da propriedade é pelo lado sul e dá volta a par da levada, estando um terreno da servidão na mesma propriedade; quanto ao prédio de terra lavradia sito no Bolhão, que fica a pertencer a João António Santo Curto, convencionam o seguinte: Josefa de Jesus e marido, ao quais pertence um pinhal no mesmo sítio dão autorização ao interessado João, para ele, quando necessário for, fazer limpeza na vala das águas dos dois prédios, para mais facilidade no curso das águas e evitar a inundação das águas na terra baixa pertencente ao mesmo interessado.Foram testemunhas, Manuel Nunes Ferreira Gordo, residente nesta vila e João Ferreira Solha, o Parola, residente nas Moitas de Ílhavo, ambos casados, proprietários.
Physical location
D6.E12B.P2.0021
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:11:45
Last modification
07/06/2017 10:26:21