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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de José Nunes Pinguelo Roldão, desta vila.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0009/00040
Title type
Atribuído
Date range
1894-09-02 Date is certain to 1894-09-02 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 68v a 72v
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes, Maria Nunes da Fonseca, viúva de Manuel Nunes Pinguelo Manco, Manuel Nunes Pinguelo Roldão e mulher Maria Nunes do Couto, Maria Rosa Nunes da Fonseca, viúva de Luís Nunes Pinguelo, Joana Rosa Nunes da Fonseca e marido Manuel José de Oliveira Pio e Tomé Simões, viúvo de Joana Nunes da Fonseca, todos lavradores, residentes nesta vila de Ílhavo. E logo pelos outorgantes foi dito que tendo falecido o seu irmão e cunhado José Nunes Pinguelo Roldão, solteiro, morador que foi nesta vila, estavam justos e contratados a fazerem as partilhas amigáveis dos seus bens, da seguinte forma: de todos os bens que pertenciam ao dito seu irmão e cunhado formaram 5 quinhões perfeitamente iguais, sendo um para a outorgante Maria Nunes da Fonseca, viúva, outro para Manuel Nunes Pinguelo Roldão e mulher, outro para Maria Rosa Nunes da Fonseca, viúva, outro para Joana Rosa Nunes da Fonseca e marido e finalmente outro para a falecida Joana Nunes da Fonseca, que vai ser subdividido, um para o viúvo e outro para os restantes 4 irmãos, ficando o viúvo com o usufruto enquanto for vivo, conforme disposição testamentária de Joana Nunes da Fonseca. Pertence a Maria Nunes da Fonseca, a terça parte de uma terra lavradia, sita no Passadouro, sendo esta terça parte a última do lado nascente, que confrontava a norte com João André Patoilo, a sul com herdeiros de Fernando Ferreira Lopes e a poente com a terça parte, do meio, que vai ser atribuída a Joana Rosa Nunes da Fonseca; a terça parte de um prédio de terra lavradia e pinhal, sito nos Moitinhos, que confrontava a norte com a terça parte que vai ser atribuída ao quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca, a sul com Pedro Canito, a nascente com a rua pública e a poente com vários consortes; a quarta parte de uma terra, sita nas Russas, que confrontava a norte com a última quarta parte que vai ser atribuída a Manuel Nunes Pinguelo Roldão, a sul com a segunda quarta parte que vai ser atribuída a Joana Rosa Nunes da Fonseca. Pertence a Manuel Nunes Pinguelo Roldão e mulher, a metade de uma terra lavradia, denominada a “Quinta do Badalo”, próximo das Moitas, que confrontava a norte com a outra metade que vai ser atribuída a Maria Rosa Nunes da Fonseca, viúva, a sul com Manuel José de Oliveira Pio e a nascente com caminho de Santa Bárbara; a metade de uma terra lavradia, sita nas chousas, a grande, que confrontava a norte com a metade que vai ser atribuída a Maria Rosa Nunes da Fonseca, a sul com Manuel Nunes da Fonseca, a nascente com vários consortes e a poente com a mesma Maria Rosa Nunes da Fonseca; uma leira de terra lavradia, sita na Castilhana, próximo dos Moitinhos, que confrontava a norte com José Geraldo e a sul com herdeiros de Manuel Fernandes da Silva; a quarta parte da terra lavradia, sita nas Russas, que confrontava a norte com a viúva de Domingos Fernandes Alegrete, a sul com outra quarta parte atribuída a Maria Nunes da Fonseca e a nascente com servidão de vários consortes. Pertence a Maria Rosa Nunes da Fonseca, viúva, a metade da terra lavradia, denominada a “Quinta do Badalo”, que confrontava a norte com João António Santo o Curto e a sul com a outra metade já atribuída a Manuel Nunes Pinguelo o Roldão; outra metade da terra lavradia, sita nas chousas, a grande, que confrontava a norte com Gabriel Nunes de Oliveira Pio, a sul com a outra metade já atribuída a Manuel Nunes Pinguelo Roldão e a nascente com vários consortes; uma leira de terra lavradia, sita nas Vinhas da Larica, perto do passadouro, que confrontava a norte com João Nunes Pinguelo Roldão e a sul com José Gonçalves dos Anjos; uma leira de terra lavradia, sita nas Chousas, a pequena, que confrontava a norte com servidões de vários consortes, a sul com Manuel Moço, do Cimo de Vila, a [ilegível] com Manuel Francisco Machado e a poente com prédio da casa Alcoforado Maia, de Alqueidão. Pertence a Joana Rosa Nunes da Fonseca e marido, uma terça parte da terra lavradia, sita no Passadouro, que confrontava a nascente com a terça parte que foi atribuída a Maria Nunes da Fonseca e a poente com terça parte que vai ser atribuída a quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca, a norte com João André Patoilo e a sul com herdeiros de Fernando Ferreira Lopes, desta vila; a terça parte da terra lavradia e pinhal, sita nos Moitinhos, que confrontava a norte com Manuel Francisco da Silveira e irmão, a sul com a perca parte restante que vai ser atribuída ao quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca e a nascente com servidão de vários consortes; a quarta parte da terra lavradia, sita nas Russas, que confrontava a norte com a quarta parte que vai ser atribuída a Maria Nunes da Fonseca, viúva, a sul com a quarta parte que vai ser atribuída ao quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca e a nascente com servidão de vários consortes. Pertence ao quinhão da falecida Joana Nunes da Fonseca, para ser subdividido, pelo viúvo Tomé Simões, a quem pertence metade e aos irmãos dela os mencionados 4 outorgantes, aos quais pertence a outra metade. Pertence ao quinhão a terça parte da terra lavradia, sita no Passadouro, que confrontava a norte com João André Patoilo, a nascente com a terça parte de Joana Rosa Nunes da Fonseca e a poente com servidão de vários consortes; a restante terça parte do prédio de terra e pinhal, sito nos Moitinhos, que confrontava a norte com a terça parte de Joana Rosa Nunes da Fonseca, a sul com a de Maria Nunes da Fonseca e a nascente com a rua pública; a restante quarta parte da terra lavradia, sita nas Russas, que confrontava a norte com a quarta parte de Joana Rosa Nunes da Fonseca e a sul com António Rigueira, de Ovar, a nascente com servidão de vários consortes. Este quinhão ficava a aguardar ocasião para ser dividido e partilhado pelo viúvo e pelos 4 irmãos. Foram testemunhas presentes, Alexandre Gomes dos Santos, solteiro, carpinteiro, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, Domingos de Sousa, solteiro, empregado na Fábrica da Vista Alegre, Manuel de Sousa Firmeza, solteiro, carpinteiro, residentes nesta vila, António Francisco de Oliveira, casado e Manuel da Rocha Mano, casado, ambos empregados na Fábrica da Vista Alegre, aquele residente nesta vila e este na Vista Alegre.
Physical location
D6.E12B.P2.0009
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:06:11
Last modification
07/06/2017 10:26:15