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Escritura de Partilhas Amigáveis que entre si fazem a viúva e filhos de Manuel Vieira Eusébio Novo, de Nariz.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0007/00016
Title type
Atribuído
Date range
1894-02-15 Date is certain to 1894-02-15 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 23 a 25v
Scope and content
Escritura de Partilhas Amigáveis, feita na Vila d Ílhavo, pelos herdeiros do falecido Manuel Vieira Eusébio Novo, marido de Maria de Jesus, e pais de Manuel Vieira Eusébio Novo, casado com Maria de Oliveira, residentes na freguesia de Oiã; de João Vieira Eusébio Novo e de Mateus Vieira Eusébio Novo, ambos solteiros, residentes no dito lugar e freguesia de Nariz, todos lavradores, que entre decidiram repartir os bens do casal, que à época foram avaliados em novecentos mil reis, formando duas meações perfeitamente iguais, sendo uma para a meação da viúva cabeça de casal e outra que subdividiram em três quinhões iguais adjudicados aos três filhos. Á meação da viúva ficaram a pertencer, um assento de casas térreas onde ela vivia, com seu aído; árvores de fruto; poço; eira e mais pertenças, sito em Nariz, na rua Direita do Cruzeiro, que partia do norte com caminho público, do sul com Manuel Evaristo Luís Ferreira, do nascente com rua pública e do poente com Daniel Ferreira freire de Nariz; mais uma terra lavradia sita nas [Poças], limite de Nariz, que partia de norte com Reverendo Padre Bernardo de Nariz, do sul com caminho público. A outra meação, avaliada à época em quatrocentos e cinquenta mil reis, foi a legitima dos filhos e foi dividida em três meações, ficando a pertencer a Manuel Vieira Eusébio Novo e sua mulher, em sua legitima, um prédio de terra e vinha na Chousa, limite de Nariz, que partia de norte com caminho de carro e do sul com Sebastião da Costa, de nariz; mais um pinhal e seu terreno nos Fornos, no mesmo limite, que partia do sul com António da Mariana de Nariz, e do poente com António Magalhães, pescador, da palhaça; mais a terça parte de uma terra lavradia, que foi vinha, sita no Ramalheiro, no mesmo limite, que partia de norte com Padre José Martins, do sul com patrício da Costa de Nariz, do nascente com quem haveria de partir e do poente com Joaquim Pinheiro de Mamodeiro; mais a terça parte de uma vinha, sita nos Valinhos, que partia de norte com Manuel Evaristo Novo, do sul com Mateus Ferreira, do nascente com Manuel Ribeiro, e do poente com Manuel Marques da Loureira, todos de Nariz; mais metade de um pinhal sito no mesmo local dos Valinhos, limite de Nariz, que partia de norte com Manuel Evaristo Novo, do sul com caminho público, do nascente com a outra metade que pertenceu a Manuel Vieira Eusébio Novo e outros, sendo toda esta meação avaliada à época em cento e cinquenta mil reis. A João Vieira Eusébio Novo ficou a pertencer-lhe em sua legítima, uma terra lavradia sita nas Chousas, limite de Nariz, que partia de norte com viúva de Manuel Vieira Alberto de Nariz, e do sul com caminho de carro; mais a terça parte de uma terra lavradia que foi vinha, sita no Ramalheiro no mesmo limite, já confrontada no lote atrás descrito; mais a terça parte de uma vinha, sita nos Valinhos, limite de Nariz, também já confrontada no lote anterior; metade de um pinhal sito no mesmo local dos Valinhos, que partia de norte com Manuel Evaristo Novo, do sul com caminho público, do nascente com Reverendo Padre Bernardo de Nariz, e Manuel Remígio, de Vila Nova da Palhaça, e do poente com outra metade de Manuel Vieira Eusébio Novo. A Mateus Vieira Eusébio Novo, solteiro, ficou a pertencer em sua legitima, uma terra lavradia, sita nas Chousas limite de Nariz, que partia do norte e sul com Manuel Vieira de Carvalho, foreira à Irmandade do Santíssimo Salvador e Almas da freguesia de Ílhavo, a qual pagava o foro anual de um litro de trigo; mais a terça parte da terra lavradia que foi vinha, sita no Ramalheiro, limite de Nariz, já confrontada no lote de Manuel Vieira Eusébio Novo; a terça parte de uma vinha sita nos Valinhos, no mesmo limite, também já confrontada no lote atrás referido; uma leira de pinhal, sita no mesmo local dos Valinhos, que partia de sul com Mateus Ferreira, do poente com Manuel Marques da Loureira, do norte e nascente com Manuel e João Vieira Eusébio Novo; um pinhal sito no Albernões, limite de Vila Nova da Palhaça, que partia do norte com Augusto Ferreira [Zangorina], e do sul com José Batata, este da Vila Nova da Palhaça e aquele de Nariz. Relativamente ao prédio de terra lavradia, que foi vinha, sita no Ramalheiro, foi adjudicada aos três filhos, ficando cada um com uma terça na parte baixa e uma terça na parte alta. A tudo foram presentes e assinantes, as testemunhas, luís Carlos Bingre, casado, barbeiro; António da Cruz Paiva, casado, proprietário; Joaquim Mendes de Araújo, viúvo, negociante, e Manuel Ferreira Lopes, cada, alfaiate, todos residentes na Vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P2.0007
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:05:37
Last modification
07/06/2017 10:26:14