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Escritura de Partilhas Amigáveis que entre si fazem a viúva e herdeiros de José Nunes Sapateiro de Vale de Ílhavo de Cima.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0007/00003
Title type
Atribuído
Date range
1894-02-06 Date is certain to 1894-02-06 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 3v a 5v
Scope and content
Escritura de Partilhas Amigáveis que entre si fazem a viúva e herdeiros de José Nunes Sapateiro de Vale de Ílhavo de Cima, na residência de Felicidade dos Santos, viúva de José Nunes Sapateiro, onde compareceram presentes, a moradora e suas filhas e genros, Maria dos Santos e marido José Rodrigues, residentes em Ílhavo; Henriqueta dos Santos, solteira; Joana dos Santos e marido João Fernandes Penedo; Emília dos Santos, solteira; Ludovina dos Santos, também solteira, e David Nunes, sapateiro, solteiro, todos lavradores e residentes no lugar de Vale de Ílhavo. E pelos mencionados outorgantes, foi dito que tendo falecido sem deixar testamento, o marido; pai e sogro José Nunes Sapateiro, haviam combinado fazer amigavelmente a partilha dos bens do casal, que no total foram avaliados em um conto e duzentos mil reis, ficando a pertencer assim à meação da viúva, o valor de seiscentos mil reis, subdividida a outra meação pelos seis filhos, sendo o valor da legitima de cada um correspondente ao valor de cem mil reis. Bens que ficaram pertencendo a pertencer à meação da viúva, quatro sextas partes do prédio de casas e aído contíguo onde ela vivia, com suas pertenças, sito no lugar de Vale de Ílhavo de Cima, que partia de norte com José António Santo, do Seul com José dos Santos Vidal Januário, do nascente e poente com caminho publico; mais uma terra lavradia sita na Quinta da Branca, limite da Lavandeira, freguesia de Sosa, que partia do nascente e poente com António Nunes Rodrigues, do lugar de Vale de Ílhavo de Cima, sendo o valor desta meação de seiscentos mil reis, de que era foreira anual à Fazenda Nacional em cinco litros de trigo. Ao lote da legítima dos outorgantes Maria dos Santos e marido, ficaram pertencendo os seguintes bens: uma terra lavradia sita no Atalho do Passadouro, limite de Ílhavo, que partia de norte com José Martins de Carvalho e do sul com António Porto, aquele do Lagoa e este de Vale de Ílhavo de Cima, mais a terça parte de um pinhal e seu terreno sito no [Enchido] limite da freguesia de Sosa, que partia do sul com João Cabreira, do lugar de Vale de Ílhavo de Cima, do nascente com caminho de consortes, do poente com levada dos moleiros e do norte com quem haveria de partir, ambos os prédios avaliados em cem mil reis. Ao lote da legítima da outorgante Henriqueta dos Santos, solteira ficaram pertencendo os seguintes bens: uma sexta parte do prédio das casas e aído contíguo com seu pátio e mais pertença, sito no lugar de Vale de Ílhavo de Cima, descritas as confrontações na meação da viúva cabeça de casal; mais uma terça parte do pinhal e seu terreno sito no [Enchido], já confrontado no lote da outorgante Maria dos Santos, sendo avaliada em cem mil reis. Ao lote da legítima da outorgante Joana dos Santos e marido ficaram pertencendo os seguintes bens: uma terça parte daquele pinhal sito no [Enchido], limite da freguesia de Sosa, já confrontado todo no lote da outorgante Maria Santos e marido; mais uma terra lavradia sita no Campo Largo ou Patacôa, limite do lugar de Vale de Ílhavo de Cima, que partia com Luís dos Santos Vaqueiro, e do poente com João Gomes da Silva Valente, sendo avaliado em cem mil reis. Ao lote da legítima do outorgante Emília dos Santos, solteira ficaram pertencendo os seguintes bens: um prédio conhecido pelo chão do Malta, sito nas Carrapatas, limite de Sosa, que se compunha de terra de pão e de pinhal, que partia de norte com António Gabriel e do sul com João Lavrador e outros, do lugar de vale de Ílhavo de Cima; um pinhal e seu terreno sito no Forno, limite de Vale de Ílhavo de Cima, que partia do norte com João Nunes Vidal Januário Novo e do sul com Joaquim Tourega, um da Quinta do Picado e aquele de Vale de Ílhavo, avaliado em cem mil reis. Ao lote da legítima da outorgante Ludovina dos Santos, solteira ficou pertencendo o seguinte prédio: um ribeiro ou vessada sito no Brejeiro limite do ligar de Vale de Ílhavo, que partia de norte com viúva de Manuel Nunes sapateiro e do sul com António Vicente, também avaliado em cem mil reis. Ao lote da legítima do outorgante Daniel Nunes Sapateiro, ficaram pertencendo as seguintes bens: uma sexta parte do prédio das casas e aído com seu pátio e mais pertença, sito no lugar de Vale de Ílhavo de Cima, já descrito e confrontado na meação da viúva cabeça de casal; mais uma vessada ou ribeiro sito no Silvado, limite da freguesia de Sosa, que partia do norte com Luís António Torrão, o Farinheiro e do sul com levada de água, também avaliado em cem mil reis, e pelos outorgantes foi aceite a escritura de Partilhas Amigáveis com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, António Eduardo da Silva, casado, negociante; José António Santo, casado, lavrador; Alexandre António Santo, solteiro, lavrador; José Francisco santo, casado, oficial de ferreiro; João da Rocha Valente, solteiro, seareiro; Manuel dos Santos Vidal Januário, casado, oficial de alfaiate, todos residentes no lugar de Vale de Ílhavo de Cima.
Physical location
D6.E12B.P2.0007
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:05:34
Last modification
07/06/2017 10:26:14