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Escritura de património que faz Manuel Maria Vieira, de Resende, solteiro, estudante de teologia, de Vale de Ílhavo de Cima, desta freguesia de Ílhavo, em 7 de abril de 1893.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0003/00104
Title type
Atribuído
Date range
1893-04-07 Date is certain to 1893-04-07 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 99-99v
Scope and content
Escritura para constituição de património, feita nesta vila de Ílhavo e cartório da tabelião, entre o primeiro outorgante Ilustríssimo Manuel Maria Vieira de Resende, solteiro, estudante de teologia, natural de Vale de Ílhavo de Cima, da freguesia de Ílhavo, maior de idade, e residente à data da escritura no seminário de Coimbra, filho legítimo de João José Vieira de Resende, falecido à data da escritura, e de Joana Nunes da Cruz Abreu, de Vale de Ílhavo de Cima, e os segundos outorgantes, louvados abonadores, José António Torrão, João Gomes da Silva Valente, ambos casados, proprietários, residente em Vale de Ílhavo de Cima, e José Nunes de Bastos Júnior, casado, proprietário, residente na Quinta do Picado, freguesia de São Pedro de Aradas. O primeiro outorgante desejava seguir a vida eclesiástica, estando no segundo ano teológico do seminário episcopal de Coimbra. Necessitando de formar seu património para poder tomar ordens sacras, fazia-o com as seguintes propriedades: uma terra lavradia, no local denominado “A Chousa”, próximo de Vale de Ílhavo de Cima, porém no limite da freguesia de Soza, a confrontar a norte com João Francisco Simões de Vale de Ílhavo de Cima, do sul com prédio de José Nunes de Bastos Júnior, do nascente com vários consortes e do poente com caminho de consortes, era alodial, podia render anualmente 8.400 reis e tinha o valor venal de 280.000 reis; um pinhal e seu terreno, no local denominado “O Forno”, limite de Salgueiro, freguesia de Soza, a confrontar do norte com Francisco José Resende, de Vale de Ílhavo, do sul com António José Resende do mesmo lugar, do nascente com caminho público e do poente com vários consortes, era alodial, podia render anualmente 2.250 reis e tinha o valor venal de 75.000 reis; e um pinhal e seu terreno, no local onde chamam o Serrado, próximo à Ermida, limite da freguesia de Ílhavo, a partir do norte com José Vieira Resende de Vale de Ílhavo, do sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, do Paço da Ermida, do nascente e poente com caminhos públicos, era alodial, podia render anualmente 2.700 reis e tinha o valor venal de 90.000 reis. O valor total dos prédios era de 445.000 reis, provenientes das suas legítima paterna, por inventário no juízo da comarca de Aveiro e cartório do quarto ofício, na ocasião do falecimento de seu pai João José Vieira de Resende. Os segundos outorgantes confirmaram a existência, o valor e o domínio da propriedade do património do primeiro outorgante. Foram testemunhas Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, e Henrique António de Abreu, viúvo, carpinteiro, ambos residentes na vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P2.0003
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:02:31
Last modification
07/06/2017 10:26:12