Available services

Escritura de composição e amigáveis partilhas que entre si fazem Sebastião Nunes Bastião, da vila de Ílhavo, com seus irmãos Manuel Nunes Bastião e Maria Francisca, ambos da mesma vila de Ílhavo.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH2/001/0013/00005
Title type
Atribuído
Date range
1834-08-21 Date is certain to 1834-08-21 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 6 a 8v
Scope and content
Escritura de composição e amigáveis partilhas, sendo intervenientes Sebastião Nunes Bastião e sua mulher Bárbara Maria, e seus irmãos e cunhados Manuel Nunes Bastião e Maria Francisca, todos da vila de Ílhavo. E logo pelo primeiro outorgante foi dito que tendo falecido o seu tio Fernando dos Santos [Serrão], da vila de Ílhavo, e não tendo outros herdeiros senão os outorgantes, por serem seus sobrinhos legítimos pela parte materna do falecido seu tio, por isto e para evitarem questões de futuro queriam fazer as partilhas amigáveis dos bens do seu tio, sendo que ficaria a pertencer à sua parte e ao quinhão hereditário de Sebastião Nunes Bastião e sua mulher Bárbara Maria um sítio de pinhal, sito no forno de telha do Campo Largo já semeado, que levava de semeadura 7 alqueires, que confrontava a norte com os herdeiros de Manuel Nunes Ramos e a sul com João André Patoilo; uma terra lavradia sita nas chousas de Ílhavo, que levava de semeadura 4 alqueires, que confrontava a norte com Manuel Nunes Pinguelo e a sul com António João Carrancho; um serrado sito nas Cancelas de Ílhavo, que levava de semeadura 2 alqueires e meio, que confrontava a norte com Miguel André Alão e a sul com caminho que vai para a Ermida; um bocado de terra lavradia sito nas [valas] de Ílhavo, que levava de semeadura alqueire e quarta, que confrontava a norte com Luís dos Santos Patoilo e a sul com a estrada pública que vai para o Vale de Ílhavo; um pinhal sito na Lagoa do Junco, limite de Ílhavo, que levava de semeadura 5 alqueires, que confrontava a norte com Remígio António Bilhano e a sul com a viúva de José Ferreira Lopes; um [baulo], sito nos Moitinhos, limite de Ílhavo, que levava de cava 2 homens e que confrontava a norte com os herdeiros de Sebastião Gonçalves dos Santos Taboleiro e a sul com os ditos herdeiros do Taboleiro. Os outorgantes Manuel Nunes Bastião e sua irmã Maria Francisca ficaram a pertencer ao seu quinhão hereditário os seguintes bens: uma terra lavradia, sita na Chousa do Amarelo, que toda levava de semeadura 8 alqueires e junto um campo de mato pegado á dita propriedade, que levava de semeadura 4 alqueires, que confrontava a norte com Luís Francisco Morgado e a sul com Gabriel Nunes Pinguelo, cuja terra e mato será dividido por estes dois outorgantes e cada um ficará com a sua metade na forma da sua [divisão] e pela parte em que cada um concordar amigavelmente: um assento de casas e aido, terra lavradia, poço, árvores de fruto, eira e casa da eira, adega e lagar, com todos os seus pertences, servidões e logradouros, sito ao pé da Capela de Nossa Senhora do Pranto da vila de Ílhavo, que confrontava a norte com o caminho de Manuel Nunes Pinguelo e a sul com a capela da dita Nossa Senhora do Pranto, cujo assento será dividido entre os dois outorgantes; uma vinha, sita nos Moitinhos, limite de Ílhavo, que levava de cava dia e meio e confrontava a norte com Manuel Malta e a sul com os herdeiros de Sebastião Gonçalves dos Santos Taboleiro. O Manuel Nunes Bastião ficava ainda com um pinhal sito no forno de telha do Campo Largo, que levava de semeadura 3 alqueires e que confrontava a norte com Domingos António Torrão o Novo e a sul com António do Miguel. Os segundos outorgantes tinham a condição de não poder vender tanto um como o outro as propriedades e assento que entre eles há-de ser repartida, não podendo vender a sua parte sem que o outro seja ouvido. Tinham ainda como condição que todos os outorgantes mandassem dizer por alma de seu tio um trintário de missas de esmola de 120 reis, ditas por uma só vez e no espaço de 1 ano e dar de esmola aos pobres 21 alqueires de milho e finalmente entre todos os outorgantes mandaram dizer uma missa cantada à Senhora do Pranto [no dia que terminarem] até à quantia de mil e 600 reis. Foram testemunhas presentes João dos Santos Branco e Manuel Batista, ambos desta vila da Ermida e José Fernandes Antoninho, da vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P.2.Cx.0009
Language of the material
Por (português)
Notes
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
02/06/2017 11:11:18
Last modification
02/06/2017 11:14:26