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Escritura de partilhas amigáveis que fazem o Doutor Manuel da Rocha Fradinho e seu cunhado Manuel José Rodrigues da Silveira.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH2/001/0006/00059
Title type
Atribuído
Date range
1812-03-06 Date is certain to 1812-03-06 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 87v a 91
Scope and content
Escritura de composição e partilhas amigáveis, sendo intervenientes de uma parte Manuel José Rodrigues da Silveira e de outra parte o Doutor Manuel da Rocha Fradinho com sua mulher Dona Joana Clara de Assunção, estes do lugar de Alqueidão e aquele da vila de Anadia. Os outorgantes encontravam-se justos e contratados a fazerem as partilhas amigáveis dos bens que ficaram de seu pai e sogro Manuel Rodrigues, da vila de Ílhavo, da seguinte forma: ficava a pertencer ao outorgante Manuel José Rodrigues e sua mulher uma escritura de juro de Maria Vieira da quantia de [ilegível] 4 mil e790 reis; mais uma dívida a juro de Manuel da Cruz Gaio, de Verdemilho, da quantia de 8 mil e 250 reis; outra dívida de Manuel dos Santos Rocha, da Coutada, da quantia de 17 mil e 500 reis, outra do mesmo da quantia de 20 mil reis; mais uma dívida de João Rodrigues, da Coutada, da quantia de 45 mil reis; outra de José Fragoso Bandarra, do mesmo lugar, da quantia de 60 mil reis; outra de João Francisco Balde, de Espinheiro, da quantia de 4 mil e 500 reis; outra de Tomé Simões Malaco de 13 mil e 460 reis; outra de Manuel dos Santos Pereira, da Lagoa, da quantia de 19 mil e 50 reis; outra de Ângelo Fernandes Samagaio de 2 mil e 200 reis; outra de João Francisco Ferreira [ilegível] de 9 mil e 600 reis; outra de Manuel Martins da Cruz de 50 mil reis; outra de António Simões de Pinho de 70 mil reis; outra dívida de juro [ilegível] de 100 mil e 150 reis. Sendo que todas estas quantias perfazem o total de 400 contos 50 mil e 150 reis. Pertence ainda ao primeiro outorgante um assento de casas, na Rua Direita, que são de sobrado e térreas que [ficam] do pátio para sul com todos os seus pertences, [ilegível] e palheiros no valor de 300 mil reis; mais uma vinha no lugar da Coutada que confrontava a norte com Manuel Francisco Bandarra e a sul com João [Freire] no valor de 16 mil reis; mais uma terra sita na Coutada de Baixo confrontada na carta de arrematação [ilegível] dos filhos de Manuel da Rocha [ilegível], que levava de semeadura 2 alqueires de pão, no valor de 20 mil reis; mais outra terra sita no Cabeço do Neto, do mesmo lugar da Coutada, que levava de semeadura 2 alqueires de pão e confrontava a nascente com herdeiros de António dos Santos Preto e a poente com Manuel de [ilegível], no valor de 26 mil reis; mais uma praia na [ilegível] que confrontava a norte com a Malhada da castilhana e a sul com a [ilegível] da quantia de 65 mil reis; mais uma terra na Agra de Verdemilho [ilegível] em terra de Padre João de [ilegível] que levava de semeadura 2 alqueires de pão, no valor de 12 mil reis; uma terra na Cardosa [ilegível] por 4 alqueires de milho e António Nunes de Verdemilho, no valor de 20 mil reis; mais um pinhal e [serra] de forno de telha que foi de [ilegível] que confrontava a norte com Luís de Pio e a sul com Domingos de Abreu, no valor de 20 mil reis; um mato na quinta do [velho] que confrontava a sul com o Capitão Francisco de Pina avaliada em 6 mil reis; mais um pinhal nas moitas que confrontava a norte com Manuel João Couto e a sul com João Fernandes Grego dos Moitinhos avaliada em 50 mil reis; mais uma casita em Verdemilho no sítio da [Cancela] que confrontava a norte com o Rossio detrás dos aidos e a sul com casas que foram de Joaquim João, avaliada em 9 mil e 600 reis; mais um pinhal no Reguinho do Bonsucesso que confrontava com que haja de partir, avaliada em 12 mil reis; mais 3 quartas de milho que anualmente paga de foro Manuel da Rocha [Capote] das Ribas em 2 mil e 250 reis, perfazendo tudo a quantia de 629 mil e 850 reis. Pertenceu ao Doutor Manuel da Rocha Fradinho e sua mulher uma escritura de juro dos herdeiros de Tomé de [Sarra] da quantia de 30 mil reis; mais outra dívida de João Nunes de Carmanal da quantia de 5 mil e 700 reis; outra de António dos Santos Neves, da Coutada, de 30 mil reis; outra de Inácio da Rocha, de Salgueiro, da quantia de 27 mil e [150] reis; outra do filho de Ana [ilegível], de Espinheiro, de 33 mil e 546 reis; outra de José Francisco [Barreial], das Quintãs, de 3 mil e 50 reis; mais outro de Manuel João, da Palhaça, de 12 mil reis; mais outra de Sebastião Lopes de Águas Boas de 70 mil reis; mais outra da viúva de Gabriel Nunes do Couto, desta vila, de 200 mil reis, perfazendo o total de 421 mil e 546 reis. Pertence ainda a este outorgante e sua mulher umas casas de sobrado sitas na Rua Direita de Ílhavo, que ficava o pátio para o norte com todos os seus pertences, avaliado em 400 mil reis; um pedaço de terra com suas videiras, na Coutada de Baixo, que confrontava a nascente e poente com João dos Santos das Ribas, no valor de 10 mil reis; mais uma terra sita na Ramalhoa que foi confrontada na carta de arrematação, avaliada em 15 mil reis; mais uma terra no Juncalancho que confrontava a norte com Domingos [Masmarro] e a sul com estrada pública, no valor de 16 mil reis; mais um pinhal na Quinta do Patacão que confrontava a norte com herdeiros de Manuel da Rocha, da Fontoura, e a sul com Manuel Ferreira Solha, do Cimo de Vila, no valor de 140 mil reis; mais uma leira de terrado ao pé da Quinta do Barreto que ficava [ilegível] que confrontava do norte com o mesmo [ilegível], avaliado em 20 mil reis; mais um pinhal ao pé da Quinta do Barreto, que confrontava a nascente com serventia de casas da Quinta do Patacão e a poente com que houvesse de partir, que foi de Luís de Castro de Alqueidão, avaliada na quantia de 48 mil reis; mais outro pinhal no mesmo sítio avaliado em 40 mil reis; mais uma terra na lagoa do Sapo [ilegível] avaliada em 30 mil reis, sendo que todas estes bens de raiz perfazem a quantia de 671 mil e 500 reis. Ficava tornando o Doutor Manuel da Rocha Fradinho e sua mulher a sua irmã e cunhado [ilegível] mil e 806 reis de torna e [ilegível] mais 10 mil e 260 reis, ficava [ilegível] que havia de receber o dito Manuel José 27 mil e 376 reis, ficando com [ilegível] o pátio das casas de Ílhavo [ambas] as moradas e escrituras [ilegível] padrão régio [100] mil reis, Domingos Joaquim de [ilegível] de 60 mil reis, de Pedro Dias 4 mil reis, de Dionísio da Silva de Lombomeão 51 mil e 600 reis, de António Nunes Ferraz 5 mil reis, de Domingos António Barbeira 54 mil 422 reis, de Domingos António Lebre 18 mil reis, de José dos Santos Fonseca 3 mil e 250 reis, do Doutor Francisco Pinheiro 60 mil reis, do Doutor Taborda de Aveiro 24 mil reis [ilegível] 28 mil e 400 reis, de Inácio Simões Lima 4 mil e 900 reis, de José Marques de Almeida de Aveiro 9 mil e 600 reis assim como também o que [ilegível] deve José [ilegível] da Coutada, terras que ficam em [um] por serem devedores; uma marinha na Gafanha, termo de Vagos em 42 mil e 444 reis; um sítio de palheiro na Malhada avaliada em 15 mil reis; duas terras no Bonsucesso [ilegível] de Manuel José daí que foi adjudicada a casa [ilegível] que se fez ao mesmo e outra no Reguinho que era de Salvador Durão avaliada em 36 mil reis; mais uma terra chamada [alarve] que [ilegível] em uma terra parte da co-herdeira sita na Coutada que ele recebe por morte de sua mãe avaliada em 24 mil reis; mais uma leira de vinha na Coutada avaliada em 8 mil reis, uma vessada aí junto em 6 mil e 500 reis que trás de renda João Rodrigues; outra vessada no mesmo sítio chamada de [pego] com seu pinhal e também junto ao pinhal da Medela em 6 mil reis; mais um pinhal metido no quintal de Pedro das Ribas em 12 mil e 500 reis; 2 alqueires de trigo de cada maquia e meia que pagam os herdeiros de João André Antão da Lagoa; mil e 800 reis que pagava Manuel da Cruz de Verdemilho; 20 alqueire de trigo na azenha do terreno do Vale de Ílhavo e que nesta forma tinha determinado e dividido pelos bens amigavelmente. E por eles ditos outorgantes foi dito que em tempo que haja falência na escritura e em que cada um fica [ilegível] fica sendo a respeito das propriedades de raiz e assim como também fica por dividir toda a [pedra] tanto de cantaria como de alvenaria [ilegível] nas casas de sul e algumas no pátio da vila de Ílhavo e mais ficava comum um pinhal no Vale de Ílhavo que confrontava com o Padre Gabriel da [Larica] e o dito foro de 20 alqueires de trigo na Azenha de [ilegível] são 26 e não 20. Foram testemunhas presentes Paulo Francisco Bolha e Manuel de Oliveira.
Physical location
D6.E12B.P.2.Cx.0009
Language of the material
Por (português)
Notes
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
02/06/2017 10:57:46
Last modification
02/06/2017 11:14:19