Paróquia de Lourosa

Description level
Fonds Fonds
Reference code
PT/ADAVR/PVFR13
Title type
Atribuído
Date range
1620-01-19 Date is certain to 1911-03-31 Date is certain
Dimension and support
141 liv. (1,50 m.l.)
Extents
1,5 Metros lineares
Biography or history
Orago de São Tiago.

Laurosa terá sido referida antes mesmo da constituição do Condado Portucalense, por volta do ano de 1095. Encontra-se a referência a Laurosa num documento antigo que data de 1009, século XI. Os nomes Boco e Lourosa, outrora aldeias, aparecem referidos em documentos de 1155. Existem ainda referências, num testamento de 1234, ao Mosteiro de Pedroso e à primitiva igreja de São Tiago, a qual tem já como patrono o mesmo santo.

No ano de 1251, viviam, em Lourosa, apenas sete casais, sendo a localidade quase um ermo. Nas inquirições de D. Dinis, em 1288, faz-se referência à existência de nove casais na paróquia de São Tiago. Existe outro documento, de 1320, que informa que Lourosa terá participado na luta da reconquista cristã e na expulsão do Mouros, autorizada pela Igreja católica.

Em 1322 há referências aos Mosteiros de Pedroso e Silvalde e, mais tarde, em 1363, o rei D. Pedro I deu de foro a António Miguel e sua esposa, Iria Domingues, uma casa na aldeia de Lourosa, o que prova que o rei tinha jurisdição secular sobre a região. Em 1371 Lourosa passou a fazer parte da Diocese do Porto, antes pertencente à de Coimbra. Em 1514, foi incluída no foral, cedido por D. Manuel à Feira e Terra de Santa Maria. Nesta época, Lourosa vivia fundamentalmente da terra, sendo a agricultura a actividade máxima da sua economia. Cultivavam-se, sobretudo, cereais (aveia, centeio, cevada, milho e trigo) e criavam-se animais domésticos.

No séc. XIX e XX transformaram-se, significativamente, os costumes vividos pela população de Lourosa durante as idades média e moderna. No início do século passado, a cortiça foi trazida para esta terra, alterando assim o modus vivendi da população, bem como o contexto económico da região.
Custodial history
Esteve na posse da Igreja paroquial até à criação do Registo Civil, em 1911, publicada no Diário do Governo nº 41 de 1911-02-20. Nesta data as paróquias foram obrigadas por lei, a entregar os livros de registos de Batismo, casamento e óbitos às repartições do Registo Civil.

Este fundo esteve na posse do Arquivo da Universidade de Coimbra até ao ano de 1976, já que apesar de ter sido criado em 1965, pelo Decreto nº 46350, de 22 de Maio, o Arquivo Distrital de Aveiro, só viria a dispor de instalações seis anos mais tarde, tendo no ano de 2002 transferido a documentação para as atuais instalações do Arquivo Distrital de Aveiro.
Acquisition information
Incorporações provenientes do Arquivo da Universidade de Coimbra 1976-04-14, e

da Conservatória do Registo Civil de Santa Maria da Feira em 2011-01-12 ; 2009-02-02; 2006-04-19; 2008-04-24; 1991-05-21.
Scope and content
Constituídos por: batismos, casamentos e óbitos.
Arrangement
Organização funcional. Ordenação cronológica dentro das séries.
Access restrictions
Comunicável.

Por razões de preservação, a documentação digitalizada e/ou microfilmada é consultável apenas através da respetiva cópia digital ou microfilme.
Conditions governing use
Regulamento de Reprodução de Documentos, Despacho n.º 6852/2015, Diário da República, 2ª série, N.º 118 de 19 de junho de 2015.
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
PORTUGAL. Arquivo Distrital de Aveiro-DigitArq [Em linha].Aveiro: ADAVR, 2016.[Consult. 02 Junho 2016]. Atualização diária. Disponível em URL:http://adavr.dglab.gov.pt
Alternative form available
Existem microfilmes de consulta para os livros n.º 1 a n.º 8
Creation date
30/01/2007 00:00:00
Last modification
31/07/2018 12:26:55