Paróquia de Argoncilhe

Description level
Fonds Fonds
Reference code
PT/ADAVR/PVFR01
Title type
Atribuído
Date range
1677-08-15 Date is certain to 1911-03-30 Date is certain
Dimension and support
158 liv. (2,00 m.l.)
Extents
2 Metros lineares
Biography or history
Orago de São Martinho.

As origens mais remotas de Argoncilhe são, ao que tudo indica, a época pré-romana, e depois a romana, a crer na toponímia e nos achados arqueológicos, nomeadamente em Aldriz (lugar do Crasto), onde estariam localizadas várias "villas". Quanto à origem do nome, não é assim tão unânime. Existem mesmo duas versões, que apontam para duas possibilidades etimológicas distintas. Segundo a primeira, Argoncilhe deriva de "areucillus", por sua vez diminutivo de "areub" (arco), resultando depois, em latim, "arcucillus" e finalmente "arcucillis", ficando em última instância "Argoncilhe" (arquinho).

O documento escrito mais antigo referenciando Argoncilhe aparece em 1086, atestando a doação, por Sancha Bermudes, de vários prédios da "villa de Eldriz" (Aldriz) à Igreja de S. Martinho. Poucos anos depois, em 1091, são Ragui Ramirez e Ruderico Gunsalvez a referir-se à freguesia, numa carta de partilhas estabelecida com D. Soeiro Formarigues, relativamente a bens junto ao monte da Pena (Outeiro da Pena), na "villa Dragoncelli". As referências sucedem-se ao longo dos anos, tal como a de 1100, com D. Soeiro Formarigues novamente interveniente, ao adquirir os bens da "villa de Dragoncelli" pertencentes a Elvira Gouviaz. Característica marcante da história medieval de Argoncilhe é a sua ligação precoce e intrínseca a Grijó. Em 1093, foi um dos sete padroados doados ao Mosteiro de Grijó, juntamente com Perosinho, Serzedo, Grijó, Travanca de Bemposta, S. Miguel de Travaçô e Teirol. Uma doação feita por D. Bernardo, Bispo de Coimbra, e reformada depois, em 1137, pelo Bispo D. João, nas igrejas do território do Porto (que entretanto se estendeu pelas terras da Feira), ou seja, Argoncilhe, Perosinho, Serzedo e Grijó. Uma situação que se manteve até 1686, altura em que a freguesia fica independente do Convento dos Crúzios de Grijó, até 1834.
Custodial history
Esteve na posse da Igreja paroquial até à criação do Registo Civil, em 1911, publicada no Diário do Governo nº 41 de 1911-02-20. Nesta data as paróquias foram obrigadas por lei, a entregar os livros de registos de Batismo, casamento e óbitos às repartições do Registo Civil.

Este fundo esteve na posse do Arquivo da Universidade de Coimbra até ao ano de 1976, já que apesar de ter sido criado em 1965, pelo Decreto nº 46350, de 22 de Maio, o Arquivo Distrital de Aveiro, só viria a dispor de instalações seis anos mais tarde, tendo no ano de 2002 transferido a documentação para as atuais instalações do Arquivo Distrital de Aveiro.
Acquisition information
Incorporações provenientes do Arquivo da Universidade de Coimbra 1976-04-14, e

da Conservatória do Registo Civil de Santa Maria da Feira em 2011-01-12 ; 2009-02-02; 2006-04-19; 2008-04-24; 1991-05-21.
Scope and content
Constituído pelos registos de batismos, casamentos e óbitos.
Arrangement
Organização funcional. Ordenação cronológica dentro das séries.
Access restrictions
Comunicável.

Por razões de preservação, a documentação digitalizada e/ou microfilmada é consultável apenas através da respetiva cópia digital ou microfilme.
Conditions governing use
Regulamento de Reprodução de Documentos, Despacho n.º 6852/2015, Diário da República, 2ª série, N.º 118 de 19 de junho de 2015.
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
PORTUGAL. Arquivo Distrital de Aveiro-DigitArq [Em linha].Aveiro: ADAVR, 2016.[Consult. 02 Junho 2016]. Atualização diária. Disponível em URL:http://adavr.dglab.gov.pt
Alternative form available
Existem microfilmes de consulta para os livros n.º 1 a n.º 16
Creation date
30/01/2007 00:00:00
Last modification
27/07/2018 12:24:37