Paróquia de Arcos de Anadia

Description level
Fonds Fonds
Reference code
PT/ADAVR/PAND03
Title type
Atribuído
Date range
1582-12-17 Date is certain to 1911-03-31 Date is certain
Dimension and support
127 liv. (1,40 m.l.)
Extents
1,4 Metros lineares
Biography or history
Orago de São Paio.

A referência mais antiga que se conhece ligada à povoação de Arcos data de 943 e consta de um documento, transcrito nos Portugaliae Monumenta Historica, Diploma et Chartae.

Em época mais avançada, crescem as referências a Arcos, enquanto povoado, como é o caso das chamadas Inquirições de D. Afonso II, datadas de 1220, onde aparece grafado de duas formas – Archus e Arcos.

Tudo indica que a povoação tenha ficado administrativamente separada em duas partes totalmente distintas, pelo menos até à reforma político-administrativa, levada a cabo por D. Manuel I, no início do século XVI. Foi, então, neste reinado que ambas as partes se reintegraram, quando, em 21 de Agosto de 1514, Anadia recebeu Foral de Couto. Nesta altura, o concelho inicial compreendia apenas a povoação de Anadia, uma parte da paróquia de Arcos e o seu “arredor”, isto é, a parte agrária em volta da Vila.

O Foral novo dado a Anadia por D. Manuel I teve por matriz um Foral mais antigo dado pelo Cabido do Mosteiro de Santa Cruz (Coimbra) aos moradores de Anadia, em 16 de Março de 1371.

No início do século XIX, mais concretamente com o decreto de 28 de Abril de 1833, esta área administrativa de Anadia, povoação da Freguesia de Arcos, passou a pertencer ao Concelho de Avelãs de Cima, sob as jurisdições da Provedoria e da Diocese de Aveiro. Ficou, então, a Vila de Anadia como sede de um “Julgado”, pertencente, também, à Comarca de Aveiro.

Entretanto, por decreto de Passos Manuel de 6 de Novembro de 1836, foi criado o Concelho de Anadia, ao qual ficaram a pertencer as Freguesias de Arcos, Moita, Mogofores, Avelãs de Caminho e Avelãs de Cima.
Custodial history
Esteve na posse da Igreja paroquial até à criação do Registo Civil, em 1911, publicada no Diário do Governo nº 41 de 1911-02-20. Nesta data as paróquias foram obrigadas por lei, a entregar os livros de registos de Batismo, casamento e óbitos às repartições do Registo Civil.

Este fundo esteve na posse do Arquivo da Universidade de Coimbra até ao ano de 1976, já que apesar de ter sido criado em 1965, pelo Decreto nº 46350, de 22 de Maio, o Arquivo Distrital de Aveiro, só viria a dispor de instalações seis anos mais tarde, tendo no ano de 2002 transferido a documentação para as atuais instalações do Arquivo Distrital de Aveiro.
Acquisition information
Incorporações provenientes do Arquivo da Universidade de Coimbra 1976-04-14, e

da Conservatória do Registo Civil de Anadia em 2012-05-10.
Scope and content
Constituído pelos registos de batismos, casamentos e óbitos
Arrangement
Organização funcional. Ordenação cronológica dentro das séries.
Access restrictions
Comunicável.

Por razões de preservação, a documentação digitalizada e/ou microfilmada é consultável apenas através da respetiva cópia digital ou microfilme.
Conditions governing use
Regulamento de Reprodução de Documentos, Despacho n.º 6852/2015, Diário da República, 2ª série, N.º 118 de 19 de junho de 2015.
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
PORTUGAL. Arquivo Distrital de Aveiro-DigitArq [Em linha].Aveiro: ADAVR, 2016.[Consult. 06 Julho 2016]. Atualização diária. Disponível em URL:http://adavr.dglab.gov.pt
Creation date
03/01/2007 00:00:00
Last modification
27/07/2018 13:06:42