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Escritura de testamento que faz Manuel Nunes da Fonseca, o barrica, solteiro, desta vila.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0059/00019
Title type
Atribuído
Date range
1877-01-17 Date is certain to 1877-01-17 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 25v a 28
Scope and content
Escritura de testamento, sendo interveniente Manuel Nunes da Fonseca, o barrica, solteiro, suis juris, desta vila, filho de Tomé Nunes da Fonseca. E logo pelo dito outorgante foi dito que é de sua própria e livre vontade que faz o seu testamento da seguinte forma: quer que o seu enterro seja feito conforme uso e costume de sua terra e pessoas de sua qualidade, que o seu funeral seja feito conforme vontade de seu testamenteiro, que todos os clérigos desta freguesia digam missa por sua alma no dia do seu enterro ou no seguinte, que deixa 3 trintários de missas, sendo 2 por alma dele e 1 por alma de sua irmã Joana Nunes da Fonseca, seu marido João Nunes Pinguelo e seu filho Manuel José Nunes Pinguelo, deixa mais 3 trintários de missas, 2 por alma dele e 1 por alma dos ditos sua irmã, cunhado e sobrinho, sendo que os primeiros 3 trintários paga o seu sobrinho Manuel Nunes Pinguelo, o manco, e os segundos Luís Nunes Pinguelo, o barrica, também sobrinho do testador, deixa mais 1 trintário de missas por alma da sua irmã, cunhado e sobrinho sendo pagas por Tomé Nunes Pinguelo, o barrica, sendo as missas todas ditas no prazo de 1 ano após a sua morte. Deixa 141 litros (10 alqueires) de milho para serem repartidos pelos pobres da freguesia, no dia da sua morte ou no seguinte, ficando com esta obrigação Manuel Nunes Pinguelo, o manco, e Luís Nunes Pinguelo, o barrica. O testador disse que não tinha herdeiros diretos sendo-lhe por isso permitido dispor de seus bens como ele quiser, por isso deixa a seu sobrinho Luís, filho de João Nunes Pinguelo e de Joana Nunes da Fonseca uma terra lavradia sita nas Chousas, que levava de semeaduta 56 litros e 4 decilitros (4 alqueires), que confronta a norte com Manuel Nunes Pinguelo, o cavaz, a sul com os herdeiros de Manuel José Nunes Pinguelo; mais uma leira de terra lavradia sita na Chousas, que levava de semeadura 14 litros e 1 decilitro (1 alqueire), que confronta a norte com Luís Nunes do Couto, a sul com João Nunes Pinguelo, o manica; mais uma terra lavradia sita nas Russas que levava de semeadura 42 litros e 3 decilitros (3 alqueires), que confronta a norte com Manuel Nunes de Castro, o Rito, a sul com João dos Santos Malaquias; mais uma leira de terra lavradia sita nas Cavadas, que levava de semeadura 28 litros e 2 decilitrois (2 alqueires), que confronta a norte com João dos Santos Malaquias, a sul com Manuel António Paradela, o catralva; mais um bocadinho de terra ao pé, que confronta a norte e sul com vários consortes; mais uma terra lavradia sita na Chousa do Amarelo que levava de semeadura 56 litros e 4 decilitros (4 alqueires), que confronta a nascente com Rita Maria de São José e a poente com Luís Nunes de Castro Aquilino. Deixa ao seu sobrinho Tomé filho do dito João Nunes Pinguelo e Joana Nunes da Fonseca; uma terra lavradia sita no Outeiro, que levava de semeadura 56 litros e 4 decilitros (4 alqueires), confronta a nascente com Tomé e a poente com o Pedro Luís da Rocha Ramos; mais uma leira de terra lavradia sita no Juncalancho, que levava de semeadura 28 litros e 2 decilitros (2 alqueires), que confronta a nascente e poente com Paulo da Rocha Senos; mais uma leira de terra lavradia sita na Chousas, que levava de semeadura 28 litros e 2 decilitros (2 alqueires), que confronta a nascente com herdeiros de Manuel José Nunes Pinguelo e a poente com o doutor Manuel da Maia Alcoforado. Deixa a seu sobrinho Manuel Nunes Pinguelo, o manco, filho de João Nunes Pinguelo e de Joana Nunes da Fonseca, o usofruto das propriedades seguintes, por morte deste seu sobrinho passam os mesmos prédios para o sobrinho Luís, um assento de casas no Curtido com aido pegado, que levava de semeadura 63 litros e 4 decilitros e meio (4 alqueires e meio), que confronta a norte com Luís António Paradela o Catralvo, a sul com Tomé Simões Machola; mais um bocado de terra lavradia sita no mesmo Curtido, que levava de semeadura 42 litros e 3 decilitros (3 alqueires) que confronta a norte com João Nunes Pinguelo, o cavaz, e a sul com José Nunes Caramonete; mais uma terra sita no Chouso, que levava de semeadura 70 litros e 5 decilitros (5 alqueires), que confronta a norte com Manuel Nunes da Fonseca o estudante e a sul com vários consortes; mais uma leira sita nas Curtiças que levava de semeadura 28 litros e 2 decilitros (2 alqueires), que confronta a nascente com José Nunes Caramonete e a poente com Luís Nunes de Oliveira Pio; mais uma terra lavradia sita na quinta do badalo, que levava de semeadura 56 litros e 4 decilitros (4 alqueires) que confronta a norte com deva ou haja de partir e a sul com Domingos dos Santos Zina; mais uma leira de terra lavradia sito no Sobreirinho ao pé da Chousa Velha, que levava de semeadura 14 litros e 1 decilitro (1 alqueire), que confronta a nascente com João Francisco da Silveira e a poente com Manuel José da Silva o Anadia; mais uma leira de terra lavradia sita no esteirinho ou corgo do martinho, que levava de semeadura 42 litros e 3 decilitros (3 alqueires), que confronta a nascente com Manuel José António Deus, o mor, e a poente com herdeiros de João António Morgado; mais um pinhal sito na Castilhana, que confronta a nascente com vários consortes e a poente com os Damas Antoninhos; mais um pinhal sito na gândara de Soza, que confronta a norte e sul com vários consortes; mais um pinhal sito nos Moitinhos, que confronta a norte com Luísa da Rocha Couto e a sul com Manuel Nunes do Couto; mais um pinhal sito no mesmo sítio, que confronta a norte com os herdeiros de Sebastião Gonçalves Vaz e a sul com os herdeiros de Manuel Nunes Pinguelo; mais um pinhal sito na Patacoa dos Moitinhos, que confronta a nascente com o doutor Manuel da Maia Alcoforado e a poente com o herdeiro de Tomé Nunes Pinguelo. O remanescente da sua herança institui por seu herdeiro o seu sobrinho Manuel Nunes Pinguelo, o manco, que também nomeia por seu testamenteiro e em segundo a Luís Nunes Pinguelo, o barrica. Foram testemunhas presentes Joaquim Marques Machado, solteiro, negociante, António Nunes Carlos, Albino de Almeida, casados, artistas, Manuel Marques, casado, marítimo, Sebastião António da Silva, viúvo, oficial da administração e José Lourenço Catarino, viúvo, vive de sua agência e todos moradores nesta vila.
Physical location
D6.E12B.P1.CX0006
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
14/05/2019 10:46:01
Last modification
14/05/2019 11:06:47