Available services

Escritura de doação onerosa, com imediata transferência de domínio e posse, que fazem Manuel Luís Ferreira e mulher a seus filhos, genros e noras, abaixo mencionados, todos moradores na Gafanha (Senhora da Encarnação) em seis de julho de 1900.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0042/00024
Title type
Atribuído
Date range
1900-07-06 Date is certain to 1900-07-06 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 35-39v
Scope and content
Escritura de doação onerosa, com imediata transferência de domínio e posse, feita na freguesia de Ílhavo, lugar da Gafanha (Senhora da Encarnação), residência de João da Costa Novo, entre os doadores Manuel Luís Ferreira e mulher Luísa Maria de Jesus, lavradores, e os donatários, filhos, genros e noras dos doadores: Custódia de Jesus e marido Manuel das Neves, lavradores, Manuel Luís Novo e mulher Rosa de Jesus, lavradores, José Luís Ferreira Novo e mulher Maria de Jesus Cova, lavradores, Maria de Jesus e marido Vicente da Silva Vidreiro, lavradores, Joana Rosa de Jesus e marido António da Costa Novo, lavradores, João Luís Ferreira e mulher Rita Luísa de Jesus, lavradores, Joaquim Luís Novo e mulher Olinda de Jesus, lavradores, Rosa de Jesus, seareira, e marido João Dias dos Santos, pedreiro, Maria Rosa de Jesus e marido João da Costa Novo, lavradores, todos moradores na Gafanha (Senhora da Encarnação). Custódia de Jesus e marido ficavam com: metade (do lado norte) de uma terra lavradia, no Mato Feijão, na Gafanha, a confrontar a metade do norte com Manuel Nunes Ribau, do sul com a outra metade, atribuída nesta escritura a Joana Rosa de Jesus e marido e do nascente e poente com caminhos públicos, valendo 50.000 reis; uma terra lavradia, no Mato Feijão, a confrontar do norte com Manuel Joaquim Bola e outro, do sul e poente com viúva de João Luís Ferreira e do nascente com caminho público, valendo 50.000 reis, onde existia uma casa, onde estes donatários viviam (tendo-a construído à sua custa), sendo o valor total destes bens o de 100.000 reis. Manuel Luís Novo e mulher ficavam com: uma terra lavradia, no Mato Feijão, a confrontar do norte com António da Costa Novo, do sul com Manuel Joaquim Bola e outro e do nascente e poente com caminho público, existindo também uma casa nesta terra, onde viviam estes donatários (tendo construído a casa à sua custa); uma quarta parte de uma terra lavradia, conhecida como a Terra do [Couto], nos Preguiceiros, a confrontar a quarta parte do norte com Manuel da Silva Vidreiro, do sul com João da Costa Novo, do nascente com caminho público e do poente com a quarta parte atribuída nesta escritura a João Luís Ferreira, e ainda com João Nunes Ribau, valendo 12.500 reis, sendo a que ficava fazendo canto para o norte e nascente; metade (do lado sul) de uma terra lavradia, “Acima do Preguiceiro”, na Gafanha, a confrontar a metade do norte com João Luís Ferreira, do sul com caminho ou servidão particular, do nascente com José Ferreira Sardo e do poente com caminho público, valendo a metade 25.000 reis; metade (do norte) de uma praia de gramão, na margem nascente da ria da Costa Nova, a confrontar a metade do norte com Jacinto Sarabando, do sul com a outra metade, atribuída nesta escritura a João da Costa Novo, do nascente com caminho público e do poente com a dita ria da Costa Nova, valendo 12.500 reis, sendo o valor total destes bens o de 100.000 reis. José Luís Ferreira Novo e mulher ficavam com: metade (do lado norte) de uma terra lavradia, no Preguiceiro, na Gafanha, a confrontar do norte e do sul com Vicente da Silva Vidreiro, do nascente com caminho particular e do poente com Joaquim Luís Novo, valendo a metade 25.000 reis; metade (do lado sul) de uma terra lavradia, no Mato Feijão, a confrontar a metade do norte com Vicente da Silva Vidreiro (a outra metade doada ao mesmo), do sul com João Nunes Ribau e do nascente e poente com caminhos públicos, valendo a metade 50.000 reis; metade (do lado sul) de uma terra lavradia, no mesmo local, a confrontar do norte com a outra metade (doada a Vicente da Silva Vidreiro), do sul com Manuel Nunes Ribau, do nascente com caminho público e do poente com vários inquilinos, valendo a metade 25.000 reis, sendo o valor total destes bens o de 100.000 reis. Maria de Jesus e marido ficavam com: a metade (do lado sul) da terra lavradia, nos Preguiceiros, que confronta a metade do norte com a outra metade (doada a José Luís Ferreira Novo e mulher), do sul com Manuel Joaquim Ribau Novo, do nascente com caminho particular e do poente com vários inquilinos, valendo 25.000 reis; metade (do lado norte) da terra lavradia, no Mato Feijão, a confrontar a metade do norte com João Pequeno Exposto e do sul com a outra metade (doada a José Luís Ferreira Novo e mulher), valendo 50.000 reis; a metade (do lado norte) da terra lavradia, no Mato Feijão, a confrontar do norte com Manuel António Ferreira e do sul com a outra metade (doada a José Luís e mulher), valendo 25.000 reis, sendo o valor total dos bens de 100.000 reis. Joana Rosa de Jesus e marido ficavam com: metade (do lado sul) de uma terra lavradia, no Mato Feijão, a confrontar do norte com a outra metade (doada a Custódia de Jesus e marido) e do sul com Manuel António Ferreira, do nascente a poente com caminhos públicos, valendo 50.000 reis; metade (do lado norte) de uma terra lavradia, no Mato Feijão, a confrontar a metade do norte com João Luís Ferreira e do sul com a outra metade (doada a Manuel Luís Novo e mulher), valendo 50.000 reis, sendo o valor total destes bens de 100.000 reis. João Luís Ferreira e mulher ficavam com: a quarta parte (primeira do sul) de um aido lavradio, acima do Preguiceiro, na Gafanha, a confrontar todo o aido do norte com João Gafanha, do sul com vala de água, do nascente e poente com caminhos públicos, valendo 50.000 reis; a quarta parte de uma terra lavradia, conhecida pela Terra do [Couto], nos Preguiceiros, a confrontar a parte do norte com João Nunes Ribau, do sul com João da Costa Novo, do nascente com a quarta parte (doada a Manuel Luís Novo e mulher) e com o mesmo João da Costa Novo, valendo 12.500 reis, fazia esquina com a frente para o poente e para o norte, confrontando pelo poente com caminho público; metade (do lado norte) de uma terra lavradia, acima do Preguiceiro, na Gafanha, a confrontar do norte com Jacinto Fresco e do sul com a outra metade (doada a Manuel Luís Novo e mulher), valendo 25.000 reis; metade (do lado sul) de uma praia de junco, na margem nascente da ria da Costa Nova, a confrontar toda a praia do norte com viúva de João Luís Ferreira, do sul com José Filipe , da Cale da Vila, do nascente com caminho público e do poente com a ria da Costa Nova, valendo 12.500 reis, sendo o valor total dos bens o de 100.000 reis. Joaquim Luís Novo e mulher ficavam com: a quarta parte (segunda do sul) do aido lavradio, acima do Preguiceiro, na Gafanha, já confrontado, valendo 50.000 reis; uma leira de terra lavradia, no Preguiceiro, na Gafanha, a confrontar do norte com Manuel da Silva Vidreiro Novo e outro, do sul com Mariana de Jesus, viúva, do nascente com vários entestes e do poente com vários inquilinos em praias de junco, valendo 50.000 reis, valendo todos estes bens 100.000 reis. Rosa de Jesus e marido ficavam com: a quarta parte (terceira a contar do sul) do aido lavradio, acima do Preguiceiro, já confrontado, valendo 50.000 reis, existindo uma casa onde viviam aqueles donatários (que construíram a casa à sua custa); uma terra lavradia, no Preguiceiro, na Gafanha, a confrontar do norte com António da Costa, do sul com José Vilarinho, do nascente com caminho particular e do poente com vários inquilinos, valendo 50.000 reis, valendo todos estes bens 100.000 reis. Maria Rosa de Jesus e marido ficavam com: a quarta parte (primeira a contar do norte) do aido lavradio, acima do Preguiceiro, já confrontado, valendo 50.000 reis, onde exisitia uma casa, onde viviam estes donatários (construída às suas custas); metade (do lado sul) da terra lavradia conhecida pela Terra do [Couto], nos Preguiceiros, a confrontar a metade do norte com a outra metade (doada a Manuel Luís Novo) e João Luís Ferreira, do sul com António da Costa e do nascente e poente com caminhos públicos, valendo 25.000 reis; metade (do lado norte) da praia de junco, na margem nascente da ria da Costa Nova, já confrontada no quinhão de João Luís Ferreira e mulher, valendo 12.500 reis; e a metade (do lado sul) da outra praia de gramão, na margem nascente da ria da Costa Nova, no local denominado Mato Feijão, a confrontar a metade do norte com a outra metade (doada a Manuel Luís Novo e mulher) do sul com João Sarabando Neto, do nascente com caminho público e do poente com a mesma ria, valendo 12.500 reis, sendo o valor total destes bens o de 100.000 reis. Todos os bens eram de natureza alodial e situavam-se na Gafanha (Senhora da Encarnação), tendo pertencido aos doadores parte por herança de seus antepassados e parte por compra. Cada um dos donatários (marido e mulher sendo 1) obrigavam-se a pagar aos doadores, no dia de São Miguel anualmente, 7 medidas (de 20l cada medida) de milho bom, 2 medidas de feijão, 80l de batatas, 3.000 reis, meio cento de lenha seca ou 150 achas, um feixe de agulhas ou bicas de pinheiro e 500 reis, a iniciar-se no ano da escritura, reduzindo-se os pagamentos a metade quando um dos donatários falecer. Os donatários tratariam bem dos doadores. Caso algum donatário faltasse às suas obrigações, os doadores podiam tomar posse dos bens doados a esse donatário. Foram testemunhas José Cardoso, casado, lavrador, morador na Gafanha, assinando pelos doadores, António Ferreira Novo, casado, lavrador, morador na Gafanha, assinando por Custódia de Jesus, José Maria Rio Tinto, solteiro, lavrador, morador na Gafanha, assinando por Manuel Luís Novo e mulher, José da Costa, casado, lavrador, morador na Gafanha, assinando por José Luís Ferreira Novo e mulher, Luís Ferreira, casado, lavrador, morador na Gafanha, assinando por Maria de Jesus e marido, Luís Duarte, viúvo, lavrador, morador na Gafanha, assinando por Joana Rosa de Jesus, João Caçoilo, casado, lavrador, morador na Gafanha, assinando por Rita Luísa de Jesus, João Mateiro, casado, lavrador, residente na Gafanha, assinando por Joaquim Luís Novo e mulher, Manuel da Costa, casado, lavrador, morador na Gafanha, assinando por Rosa de Jesus, João Ribau, solteiro, lavrador, morador na Gafanha, assinando por Maria Rosa de Jesus. Foram mais testemunhas Manuel Fernandes Cardoso, viúvo, e João Fernandes Cardoso, casado, ambos lavradores e residentes na Gafanha.
Physical location
D6.E12B.P2.0042
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:23:27
Last modification
07/06/2017 10:26:32