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Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca , que faz o reverendo padre Jacinto Tavares de Almeida, residente na Vista Alegre, a Tomé da Rocha Deus e mulher, desta vila, em 3 de Fevereiro de 1899.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0035/00009
Title type
Atribuído
Date range
1899-02-03 Date is certain to 1899-02-03 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 11v-13
Scope and content
Escritura de empréstimo nesta vila de Ílhavo, entre o credor, reverendo padre Jacinto Tavares de Almeida, solteiro, presbítero, residente na Vista Alegre, desta freguesia de Ílhavo, e de outra parte, como devedores Tomé da Rocha Deus, e mulher Maria da Silva, lavradores, residentes nesta vila. Foi emprestada a quantia de 588 mil reis, com juros anuais de 7% que se vence de hoje em diante. Os devedores sujeitos todos os seus bens no geral e especialmente hipotecam os seguintes bens: metade de um aido lavradio, com suas pertenças, casas sobradadas e árvores de fruto, de natureza alodial chamada “o casal”, sito na rua do casal, desta vila, sendo esta metade a do lado sul, e confronta do norte com a outra metade pertencente a António Facão, sul com a viúva de de José Leiga, nascente com Joaquim Lobão e do poente com a rua pública, tendo um valor de 200 mil reis e um rendimento anual de 6 mil reis; uma terra lavradia e pertenças, alodial, sita no Camarnal de cima, limite de Ílhavo, a partir do norte com herdeiros de Tomé Batista, sul com herdeiros de António Gaio, nascente com Luís Francisco da Picada, e do poente com Rosa do Bem, e tem um valor de 120 mil reis podendo render anualmente 3600 reis; uma terra lavradia e pertenças, alodial, sita no Atalho do Campo do Barroso, limite de Ílhavo, a partir do norte com caminho de consortes, sul com caminho público, nascente com herdeiros de José de Oliveira da Velha Júnior, e do poente com António da Nina, o Ferreiro, tendo um valor total de 250 mil reis, podendo render anualmente 7500 reis; uma terra lavradia e pertenças, alodial, sita na Chouza do Barroso, limite de Ílhavo, a partir do norte com caminho público, sul com Bento Ferreira da Costa, nascente com vários e do poente com caminho público, tendo um valor total de 170 mil reis rendo 5100 reis anualmente; um terra lavradia e pertenças, alodial, sita na Chouza do Priguello, limite de Ílhavo, a partir do norte com José Gonçalves dos Anjos, do sul com Dionísio Nunes Priguello Campinas, nascente com Luís Nunes do Couto e do poente com rua pública, calculando o seu valor real de 270 mil reis, podendo render anualmente 8100 reis; metade, pelo lado sul, de uma terra lavradia e pertenças sita na Arraurã, limite de Ílhavo, a partir do norte com a outra metade atualmente pertencente a António Augusto Amador, das Ribas, do sul com a viúva de António João Corraucho, nascente com as veçadas da Légua, e do poente com caminho público, calculando o seu valor real em 270 mil reis, podendo render anualmente 8100 reis; uma terra lavradia e pertenças, alodial, sita nas Vinhas, limite de Ílhavo, a partir do norte com Joaquim Lobão, sul com José Domingues Largo Júnior, nascente com João André Patoilo e do poente com a viúva de Luís Teiga, calculando o seu valor em 80 mil reis e um rendimento anual de 2400 reis; metade pelo lado sul de uma terra lavradia e pertenças, alodial, sita no limite de Ílhavo, a partir do norte com a outra metade pertencente atualmente a João André Patoilo, do sul e nascente com Luísa Nunes Ramos, viúva, e com reverendo padre Domingos Ferreira Jorjia, e do poente com herdeiros de José Gonçalves Sarrico, de Verdemilho, e calculam o seu valor em 100 mil reis e um rendimento anual de 13 mil reis; e finalmente uma terra lavradia e pertenças, alodial, sita no limite de Ílhavo, a partir do norte com Manuel José Carminhada, do sul com herdeiros de António João Corraucho, do nascente e poente com caminhos públicos, e calculam o seu valor em 200 mil reis e um rendimento anual em 6 mil reis. Foram testemunhas da escritura de empréstimo Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, morador nesta vila; Augusto de Oliveira Pinto, viúvo, proprietário, morador nas Ribas da Pecheleira, desta freguesia; e José de Oliveira Pio, solteiro, lavrador, morador nesta mesma vila.
Physical location
D6.E12B.P2.0035
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:21:12
Last modification
07/06/2017 10:26:28