Available services

Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem a viúva e herdeiros de Manuel António da Madalena, o Bonsucessa, moradores nesta vila de Ílhavo, - em 18 de outubro de 1897.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0027/00011
Title type
Atribuído
Date range
1897-10-18 Date is certain to 1897-10-18 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 20-21v
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre Maria Justina da Graça, viúva de Manuel António da Madalena o Bonsucessa, costureira, e seus filhos, nora e genro: Rui António da Madalena, artista na fábrica da Vista Alegre, e mulher Branca Rosa da Graça, governanta de casa, e Amélia Inocência da Graça, governanta de casa, e marido José António Moço, marítimo, todos moradores na vila de Ílhavo. Foram feitas as partilhas do marido, pai e sogro dos outorgantes Manuel António da Madalena, o Bonsucessa, dividindo os bens do casal (1.600.000 reis de valor) em 2 meações iguais, uma para a viúva, como meeira do casal (800.000 reis) e a outra subdividida em 2 quinhões (de 400.000 reis cada um) e distribuídos pelos outros herdeiros. Maria Justina da Graça ficava com: uma terra lavradia, na Volta, limite da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com regueira de escoantes, do sul com carreiro de vários consortes, do nascente com Luísa Nunes do Couto, da vila de Ílhavo, sendo alodial, valia 160.000 reis; uma terra lavradia, nas Russas, limite da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com João dos Santos Neves, do sul com herdeiros de Manuel Nunes de Castro o Rito, todos da vila de Ílhavo, do nascente com levada pertencente a Alberto Ferreira Pinto Basto e do poente com congosta das Russas, sendo alodial, valia 40.000 reis; uma dívida ativa de 100.000 reis, devida por Sebastião da Trindade Salgueiro e mulher, da vila de Ílhavo, por escritura do tabelião Fortuna de Aveiro de 1887/11/07; e a quantia de 500.000 reis. Rui António da Madalena e mulher ficavam com: uma casa térrea, pátio, metade de um poço e uma pequena casa alta, para despejos, contígua à mesma casa, na Viela do Parracho, na Rua do Espinheiro, da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com viela de consortes e com Maria Rosa Quininha, do sul com a mesma viela e com a outorgante Amélia Inocência da Graça e marido, do nascente com a Viela do Parracho e com o herdeiro de Joana Chibanta e do poente com a mesma outorgante Amélia e marido, sendo alodial, valia 200.000 reis; outra casa térrea, com quintal e poço, na Rua do Arnal, da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel Faúlho Rasoilo, do sul com a dita Rua do Arnal, do nascente com Paulo Simões Chuva e do poente com viela pública, sendo alodial, valia 200.000 reis. Amélia Inocência da Graça e marido ficavam com: uma casa de habitação, com quintal e metade de um poço, na Viela do Sarra, na Rua do Espinheiro, a confrontar do norte com José Mendes, do sul com Ana Pota e filha, do nascente com os outorgantes Rui e mulher, e do poente com a Viela do Sarra, sendo alodial, valia 400.000 reis. Foram testemunhas Francisco Maria da Silva, casado, empregado na fábrica da Vista Alegre, morador na vila de Ílhavo, assinando pela outorgante viúva meeira, João Leite Mónica e Joaquim António Bio, ambos casados, carpinteiros, moradores na vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P2.0026
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:18:05
Last modification
07/06/2017 10:26:24