Available services

Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem a viúva e herdeiros de José Francisco Santo, de Vale de Ílhavo de Cima, em 12 de janeiro de 1897.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0023/00030
Title type
Atribuído
Date range
1897-01-12 Date is certain to 1897-01-12 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 38-41v
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, feita na freguesia de Ílhavo, lugar de Vale de Ílhavo de Cima, residência de Rosa dos Santos, viúva de José Francisco Santo, entre esta, lavradora, aqui residente, e seus filhos, genros e noras: Luís Francisco Santo, viúvo, ferreiro, residente em Salgueiro, freguesia de Soza, concelho de Vagos, Maria dos Santos e marido José da Silva Gordo, lavradores, residentes neste lugar de Vale de Ílhavo de Cima, Manuel Francisco Santo, solteiro, lavrador, aqui residente, José Francisco Santo, ferreiro e mulher Maria Nunes Vidal, padeira, residentes no mesmo lugar, João José Santo, viúvo, lavrador, aqui residente, Francisco José Santo e mulher Maria Emília Nunes Vidal, lavradores, residentes neste lugar, e Rosa dos Santos e marido Alexandre António Santo, lavradores, residentes em Vale de Ílhavo de Cima. Foram feitas as partilhas por óbito de José Francisco Santo, marido, pai e sogro dos outorgantes, formando 2 meações iguais, uma para a viúva, como meeira do casal, e a outra subdividida em 7 quinhões iguais e distribuídos pelos herdeiros. Rosa dos Santos ficava com: o assento de casas, onde vivia com o falecido, abegoarias e eira, em Vale de Ílhavo, a confrontar do norte com rua pública, do sul com a viúva ou herdeiros de Luís Simões Diogo e do nascente com carril da azenha da Torre, sendo alodial; uma terra, na Lagoa do Sapo, da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel da Silva Gordo, e do sul com padre Domingos Ferreira Jorge, de Ílhavo, sendo alodial; outra terra, no mesmo lugar, ao sul daquela, a confrontar do norte com António Marcelo, da Carvalheira, e do sul com o padre José António Morgado, de Ílhavo; outra terra lavradia, no Chão do Louro, próximo do Vale de Ílhavo, a confrontar do nascente com José Francisco da Silveira, dos Moitinhos, e do poente com herdeiros de Manuel Francisco da Silveira, de aí, e com herdeiros de Manuel da Rocha Braz, de Ílhavo; uma terra lavradia, nas Leiras da Santa Rita, próximo de Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar do norte com José dos Santos Vidal Januário, e do sul com João dos Santos Grangêa, ambos deste lugar, sendo alodial; uma terra lavradia com um pequeno bocado de pinhal contíguo, na Quinta da Aurora, neste lugar, a confrontar do norte com Luísa, viúva de José Fernandes Teixeira, e do sul com Joaquim da Rocha Troloró, deste mesmo lugar, sendo alodial; uma terra lavradia, no Carvalheiro, ao sul deste lugar, a confrontar do norte com António Francisco Simões, e do sul com viúva de José dos Santos Vaqueiro, deste lugar, sendo alodial; outra terra lavradia, nas Bonças, atravessada por um carreiro público de pé, a confrontar toda do norte com herdeiros de João António Torrão, e com Ana, filha de João Simões Diogo, do sul com Luísa, viúva de José Fernandes Teixeira, do nascente com vala-matriz, pública, e do poente com servidão de vários consortes, sendo alodial; uma terra lavradia, no Silvado, limite da freguesia de Soza, concelho de Vagos, com um pequeno bocado de vessada contíguo, a confrontar tudo do norte com António Simões de Abreu, e do sul com Manuel Farinheiro, ambas desta lugar, sendo alodial; um bocado de terra baixa, na Ladeira, próxima ao Silvado, no mesmo limite, a confrontar do norte com Pedro Nunes Morgado, e do sul com João Nunes Vidal, ambos deste lugar, sendo alodial; outro bocado de terra baixa, na Quinta, limite da freguesia de Soza, a confrontar do norte com João da Silva Branco, e do sul com Josefa de Jesus Torrão, ambos deste lugar; um pinhal e seu terreno, na Amadora (o do nascente) limite de Vale de Ílhavo, a confrontar do nascente com herdeiros de Francisco Taboeira e do poente com Augusto Manata, da Quinta do Picado, sendo alodial; outro pinhal e seu terreno, no mesmo sítio (o do poente), a confrontar do nascente com António Padeiro e do poente com António dos Santos Romão, ambos da Ermida, sendo alodial; outro pinhal e seu terreno, na Cova dos Adobes, limite da freguesia de Soza, a confrontar do norte com herdeiros de João Francisco Esmerado, das Moitas, e do sul com José dos Santos Ribeiro, de Vale de Ílhavo, sendo alodial; outro pinhal, no Forno, no mesmo limite, a confrontar do nascente com João Nunes Perdigão, de Salgueiro, e do poente com caminho público, sendo alodial; outro pinhal, no Vale do Forno, no mesmo limite, a confrontar do nascente com prédio da casa Alcoforado da Maia de Alqueidão de Ílhavo, e do poente com vários consortes, sendo alodial; outro pinhal, na Ferradora, no mesmo limite, a confrontar do norte com João Migueis Dono e do sul com Manuel Nunes Bastião, ambos de Vale de Ílhavo, sendo alodial; outro pinhal, na Saboeira do Funtão, no mesmo limite, a confrontar do norte com Manuel Nunes Vidal o Januário, e do sul com prédio da família Maia de Alqueidão de Ílhavo, sendo alodial, onde se compreendiam também, em todos estes, os terrenos dos pinhais; um terreno de mato ao pé da fonte de Salgueiro, no mesmo limite, a confrontar do nascente com Joaquim da Rocha Bicho, do Salgueiro, e do poente com António Barros de Almeida, de Salgueiro, sendo alodial; um terrado de mato, nos Carvalhais, no mesmo limite, a confrontar do nascente com Manuel Moreira da Silva, do Salgueiro, e do poente com Maria Benavente, das Quintãs; outro terrado de mato, no Vale da Mula, no Cardal de Salgueiro, no mesmo limite, a confrontar do norte com Luís Nunes do Nascimento, das Quintãs, e do sul com Manuel Francisco Marcelino, de Salgueiro, sendo alodial; e uma junta dos bois. Luís Francisco Santo ficava com: um assento de casas de habitação, com aido, quintal, pátio e abegoarias, em Salgueiro, a confrontar do norte com António Francisco Bacalhau, do sul com Joaquim da Rocha Bicho, ambos de Salgueiro, do nascente com estrada pública, sendo alodial; uma terra lavradia, nas Almas da Lagoa do Sapo, limite de Vale de Ílhavo, a partir do nascente com Manuel Nunes Pinguelo Roldão, de Ílhavo, e do poente com João Migueis o Dono, de Vale de Ílhavo, sendo alodial; e a forja pertencente ao prédio das casas de habitação acima descritas. Maria dos Santos e marido ficavam com: uma terra lavradia, na Quinta do Badalo, próximo de Vale de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel Farinheiro, deste lugar, do sul com João Pequeno Mania, de Ílhavo, sendo alodial; quatro sétimas partes (as do lado nascente) de uma terra lavradia, no Chão dos Frades, limite de Soza, que confrontam do nascente com o Morgado de Ferminhão e do poente com as três sétimas partes restantes, atribuídas nesta escritura a Francisco José Santo e mulher, sendo alodial; metade de um pinhal e seu terreno, no Cabeço Branco, no mesmo limite, a confrontar do norte (todo o pinhal) com Luís Francisco da Picada, das Ribas, e do sul com caminho público, sendo alodial. Manuel Francisco Santo ficava com: uma terra lavradia, nas Almas da Lagoa do Sapo, a confrontar do nascente com João Vieira Resende, e do poente com Joaquim da Rocha Troloró, ambos deste lugar; outra terra, na Lagoa do Sapo, a confrontar do nascente com Tomé Burrica, de Ílhavo, e do poente com herdeiros do padre Carrancho, ex prior da Palhaça, e outros inquilinos, sendo alodial; uma pequena terra lavradia, na Quinta da Maia, próximo às Moitas, a confrontar do norte com a herdeira, filha de José Rodrigues Valente, e do sul com Luís Rodrigues Valente, ambos deste lugar, sendo alodial; metade de uma vessada (terra baixa), na Sardanica, limite de Vale de Ílhavo, próximo à Pedricosa, a confrontar toda do norte com Francisco Simões Diogo, e do sul com António Simões Diogo, ambos de Vale de Ílhavo, sendo alodial. José Francisco Santo e mulher ficavam com: uma terra, na Quinta da Maia, próximo às Moitas de Ílhavo, a confrontar do norte com Maria Curta, e do sul com José Roldão, aquela das Moitas e este da Legua de Ílhavo, sendo alodial; uma terra, na Lagoa do Sapo, a confrontar do norte com Manuel da Silva Gordo, da Lavandeira, e do sul com herdeiro de Paulo Nunes do Couto, da Carvalheira; metade de um pinhal e seu terreno, na Teigueira, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar todo do norte com caminho público, do sul com vala de água, do nascente com João Lelo, e do poente com José Migueis Dono, ambos deste lugar; metade de de um brejo, na Sardanica, limite de Vale de Ílhavo, a confrontar todo do norte com António Simões Diogo, do sul e poente com Alberto Ferreira Pinto Basto, e do nascente com caminho público, sendo alodial. João José Santo, ficava com: uma terra lavradia, no Atalho, limite deste lugar, a confrontar do nascente com vários consortes e do poente com José Remígio, do Passadouro, sendo alodial; outra terra lavradia, na Quinta do Badalo, a confrontar do nascente com Pedro Couceiro da Costa, de Ílhavo, e do poente com Domingos Badé, de Vale de Ílhavo, sendo alodial; outra terra (pequena) na Quinta da Branca, limite de Soza, a confrontar do norte com António Vieira Resende, e do sul com Luís de Oliveira Vidal, ambos de Vale de Ílhavo, sendo alodial; metade da vessada, na Sardanica, próximo à Pedricosa, mas no limite de Vale de Ílhavo de Cima, confrontada no quinhão de Manuel Francisco Santo; metade do brejo, na Sardanica, confrontada no quinhão de José Francisco Santo e mulher, sendo alodial. Francisco José Santo e mulher ficavam com: uma terra lavradia, na Calada, neste lugar, a menor, a confrontar do nascente com Luís Fernandes Samagaio, e do poente com Manuel Maneta, sendo alodial; outra terra lavradia, no mesmo local, ao poente daquela (a maior) a confrontar do nascente com Manuel Maneta, e do poente com António Vicente, ambos deste lugar; as três restantes sétimas partes (as do lado poente) de terra lavradia, no Chão dos Frades, limite de Soza, as quais confrontam do nascente com as quatro sétimas partes atribuídas a Maria dos Santos e marido, do poente com caminho público, do norte com o Morgado de Ferminhão, sendo alodial; metade do pinhal e seu terreno, no Cabeço Branco, limite de Soza, já todo confrontado no quinhão dos outorgantes Maria dos Santos e marido, sendo alodial. Rosa dos Santos e marido ficavam com: uma terra lavradia, na Quinta do Badalo, limite de Vale de Ílhavo, a confrontar do norte com herdeiros do padre José Resende, do sul com Manuel Simões Teles, de Ílhavo, sendo alodial; uma terra lavradia, na Gândara, limite de Soza, a confrontar do norte com Domingos da Silva Valente, de Vale de Ílhavo de Cima, e do sul com Mariana, viúva de Manuel Martelo, da Lavandeira, sendo alodial; metade do pinhal da Teigueira, limite da freguesia de Ílhavo, já todo confrontado no quinhão dos outorgantes José Francisco Santo e mulher. Foram testemunhas Manuel Francisco Simões, solteiro, lavrador, morador em Vale de Ílhavo, assinando pela viúva meeira, Francisco da Silva Resende, casado, lavrador, morador neste mesmo lugar, assinando por Maria dos Santos, Manuel António Torrão, por alcunha o Cabreiro, casado, mestre de farinha, aqui também morador, assinando por Maria Nunes Vidal, António Nunes Vidal Júnior, solteiro, lavrador, também moradores neste lugar, assinando por Maria Emília Nunes Vidal, Manuel Nunes Vidal Júnior, solteiro, lavrador, aqui também morador, assinando por Rosa dos Santos, Manuel Simões de Abreu, solteiro, lavrador, e António de Abreu Barra, casado, jornaleiro, ambos moradores em Vale de Ílhavo de Cima.
Physical location
D6.E12B.P2.0023
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:15:42
Last modification
07/06/2017 10:26:22