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Escritura de doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse e reserva de usufruto que faz Maria da Rocha Deus, viúva de Manuel da Rocha Braz, a seus filhos Manuel da Rocha Braz Carrancho, Luísa da Rocha Deus, e António da Rocha Braz, todos solteiros, maiores, residentes nesta vila, em 26 de novembro de 1896.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0023/00005
Title type
Atribuído
Date range
1896-11-26 Date is certain to 1896-11-26 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 7v-9v
Scope and content
Escritura de doação inter vivus, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre a doadora Maria da Rocha Deus, viúva de Manuel da Rocha Braz, lavradora, residente na vila de Ílhavo, e os donatários, filhos da doadora, Manuel da Rocha Braz Carrancho, Luísa da Rocha Deus, e António da Rocha Braz, todos estes solteiros e todos lavradores e residentes na vila de Ílhavo. Manuel da Rocha Braz ficava com: uma terra lavradia, nas Cortiças, na Agra de Ílhavo, a confrontar do norte com o padre José António Morgado, do sul com a Congosta do Dianteiro, do nascente com Manuel Nunes Pinguelo o Roldão e do poente com Luís Lisboa, todos da vila de Ílhavo, sendo alodial, valia 300.000 reis; uma terra, nos Matos, na mesma Agra, a confrontar do norte com Luísa da Rocha Deus, do sul com Rosa Nunes do Couto, ambas da vila de Ílhavo, do nascente com vários consortes e do poente com o dito Luís Lisboa, sendo alodial, valia 300.000 reis; um pinhal, nas Forcas da Ermida, freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com João da Cruz, do sul e nascente com caminho de vários consortes e do poente com João Rodrigues Valente, da Carvalheira, sendo alodial, valia 240.000 reis; e um domínio direto com o foro anual de 3.000 reis imposto numa casa e aido, na Rua Direita do Casal, da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com Gabriel de Oliveira Pio, da vila de Ílhavo, do sul com Congosta de vários consortes, do nascente com José Domingos Largo Imaginário Sénior e do poente com a Rua do Casal, de que eram enfiteutas os herdeiros de José de Oliveira Rôlo, da vila de Ílhavo, valia 60.000 reis, sendo o valor total da doação para este donatário de 900.000 reis. Luísa da Rocha Deus ficava com: o assento de casas, onde viviam, com pátio, abegoaria, aido lavradio, eira e poços, tudo contíguo, no Cimo de Vila da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com José Maria da Silva Júnior, do sul com Manuel Simões Teles, ambos da vila de Ílhavo, do nascente com rua pública e do poente com João Resende, da vila de Ílhavo, sendo alodial, valia 600.000 reis; uma vessada, no Ribeiro Velho, limite de Ílhavo, a confrontar do norte com Tomé Simões, de Alqueidão, do sul com Fernando da Costa, da Legua, do nascente com João Simões Teles, do Casal, e do poente com o caminho de vários consortes, denominado “da Campina”, sendo alodial, valia 200.000 reis; uma terra, no Corgo da Rainha, próximo à Presa de Ílhavo, a confrontar do norte e do sul com Manuel Gomes, da Presa de Ílhavo, do nascengte com caminho da Chousa do Fidalgo e do poente com rua pública, sendo alodial, valia 100.000 reis, com um total igual aos outros donatários. António da Rocha Braz ficava com: uma terra lavradia, na Chousa do Fidalgo, limite de Ílhavo, a confrontar do norte com António Simões Ratola, do Bonsucesso, do sul com Luísa Castelhana, do Bonsucesso, do nascengte com José Bernardo Balseiro, da Quinta do Picado, e do poente com caminho de vários consortes, sendo alodial, valia 90.000 reis; uma terra, no Cabecinho, limite de Ílhavo, a confrontar do norte com padre Domingos Ferreira Jorge, da vila de Ílhavo, do sul com herdeiros de Domingos Coelho, do Bonsucesso, do nascente com caminho público e do poente com a levada do Cabecinho, sendo alodial, valia 40.000 reis; uma terra lavradia, na Chousa Nova de Baixo, limite de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel António Lavrador, das Aradas, do sul com Manuel António Santo, de Ílhavo, do nascente com vários consortes e do poente com caminho público, sendo alodial, valia 300.000 reis; uma terra lavradia, na Lagoa do Sapo, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com José Francisco Santo, de Vale de Ílhavo, do sul com Luísa da Rocha Deus, da vila de Ílhavo, do nascente e poente com vários consortes, valia 100.000 reis; uma vessada, nos Campos, limite de Ílhavo, a confrontar do norte com Luís Ferreira Morgado, o Bairrada, do sul com Dionísio Nunes Pinguelo, do nascente com Manuel Nunes Ferreira Gordo, todos de Ílhavo, e do poente com levada de água, sendo alodial, valia 20.000 reis; a quarta parte de uma praia de moliço e estrume, na Ria de Ílhavo, no local onde chamam “A Lage” a confrontar toda do norte com a marinha do sapata, do sul com praia pertencente a Alberto Ferreira Pinto Basto, conhecida pela praia da Senhora de Penha de França, do nascente com viúva de João Simões Teles, e do poente com vários consortes, sendo alodial, valia a parte 150.000 reis; um pinhal e seu terreno, na Semilhança, limite da freguesia de Soza, concelho de Vagos, a confrontar do norte com caminho de consortes, do sul com herdeiros de Manuel Simões de Albuquerque, de Vale de Ílhavo, do nascente com caminho de consortes e do poente com os mesmos herdeiros, sendo alodial, valia 150.000 reis; um pinhal e seu terreno, na Cova do Clássico, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel Francisco Faúlho Rasoilo, do sul com Daniel Gonçalves Sarrico, ambos da vila de Ílhavo, do nascente com Manuel Alves Russo, da Ermida, e do poente com caminho de consortes, sendo alodial, valia 40.000 reis; e um pequeno pinhal e seu terreno, na Gândara dos Moitinhos, onde chamam “A Cova da Areia”, limite da freguesia de Ílhavo, a confrontar do norte com Manuel Nunes do Couto e outros, do sul com herdeiros de Tomé Gonçalves Vaz, todos da vila de Ílhavo, do nascente com caminho público e do poente com o doutor António Frederico de Morais Cerveira, de Alqueidão, sendo alodial, valia 10.000 reis, sendo o valor total igual aos dos outros donatários. A doadora reservava para si o usufruto vitalício dos bens doados e os donatários tratariam bem da doadora. Foram testemunhas Manuel Simões Teles Júnior, solteiro, arrais, residente na vila de Ílhavo, assinando pela devedora viúva, Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal, residente na vila de Ílhavo, assinando por Luísa da Rocha Deus, Francisco Gonçalves de Melo, e Manuel Nunes Ferreira Gordo, ambos casados, proprietários, residentes na vila de Ílhavo.
Physical location
D6.E12B.P2.0023
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:15:37
Last modification
07/06/2017 10:26:22