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Escritura de caução por meio de hipoteca que fazem Bernardino dos Santos e mulher, residentes no Corgo Comum, a favor de José Nunes de Castro Sarrico, residente na Coutada, todos desta freguesia de Ílhavo.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0015/00004
Title type
Atribuído
Date range
1895-07-18 Date is certain to 1895-07-18 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 4 a 5v
Scope and content
Escritura de caução por meio de hipoteca, sendo intervenientes, como primeiros outorgantes, Bernardino dos Santos e mulher Joana da Conceição, lavradores, residentes no Corgo Comum e, como segundos outorgantes, José Nunes de Castro Sarrico, casado, lavrador, residente no lugar da Coutada, todos desta freguesia de Ílhavo. E logo pelos primeiros outorgantes foi dito que correndo em tempos um processo de querela promovida pelo Meritíssimo Público contra o primeiro outorgante, foi no mesmo processo admissível a fiança na quantia de 500 mil reis podendo assim o primeiro outorgante livrar-se do crime de que foi acusado. O segundo outorgante ficou como fiador do primeiro e, como tal, assinou no cartório o termo de fiança, sujeitando-se às responsabilidades de fiador. Os primeiros outorgantes disseram que desejando garantir ao segundo outorgante a responsabilidade que ele tomou, mas também qualquer despesa que ele tenha de fazer, em virtude da mesma fiança, vêm tomar caução a favor do segundo outorgante, para isto, hipotecaram os seguintes prédios: metade de um prédio que se compõe de casas térreas, pátio, aido lavradio e mais pertences, onde viviam, sito no Corgo Comum, que confrontava a norte com Rosa da Conceição, a sul com estrada distrital, a nascente com os primeiros outorgantes e a poente com rua da Coutada. A metade deste prédio pode render anualmente 10 mil reis e o seu valor é de 350 mil reis. Hipotecaram mais a metade de uma terra lavradia, sita na Salvada, limite da Coutada, que confrontava a norte com Pedro Couceiro da Costa, a sul com herdeiros de José Ferreira, da Coutada, a nascente com servidão de consortes e a poente com António Simões Maio do Miguel, do Bonsucesso. A metade da propriedade pode render anualmente 7 mil reis e o seu valor é de 250 mil reis. Foram testemunhas presentes, Manuel Nunes Ferreira Gordo, José Augusto da Rocha Calisto, ambos casados, proprietários, António de Almeida e Silva, casado, pintor na Fábrica da Vista Alegre, todos residentes nesta vila, João Gomes dos Santos Rigueira, solteiro, negociante e Luís de Oliveira da Velha, solteiro, pintor na Fábrica da Vista Alegre.
Physical location
D6.E12B.P2.0015
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:09:36
Last modification
07/06/2017 10:26:18