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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem o viúvo e herdeiros de Joana Vieira dos Santos, de Vale de Ílhavo de Cima, em 15 de outubro de 1894.

Description level
File File
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0010/00017
Title type
Atribuído
Date range
1894-10-15 Date is certain to 1894-10-15 Date is certain
Dimension and support
1 doc.; f. 25-27v
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, feita neste lugar de Vale de Ílhavo, no Campo Largo, freguesia e concelho de Ílhavo, residência de José Nunes Bastião, entre aquele, viúvo, lavrador, aqui residente, e seus filhos, genros e noras: Maria Vieira dos Santos e marido Manuel Migueis o Dono, lavrador, residente neste lugar de Vale de Ílhavo de Cima, Rosa Vieira dos Santos e marido Francisco Verdade Couto, lavradores, residentes em Vale de Ílhavo de Baixo, da freguesia de Ílhavo, Luís Nunes Bastião e mulher Maria Nunes Vidal, lavradores, residentes em Vale de Ílhavo de Cima, Manuel Nunes Bastião e mulher Maria Nunes da Cruz, lavradores, residentes em Vale de Ílhavo de Cima, Emília Vieira dos Santos e marido Augusto Pinto Bilelo, este carpinteiro, aquela governanta de casa, residentes em Ílhavo, e José Nunes Bastião Júnior, Agostinho Nunes Bastião, ambos solteiros, lavradores, residentes em Vale de Ílhavo de Cima. Foram feitas as partilhas da mulher mãe, sogra e nora dos outorgantes, Joana Vieira dos Santos, moradora que foi em Vale de Ílhavo de Cima, tendo os bens sido divididos em 2 meações iguais, sendo uma para o viúvo, como meeiro cabeça de casal, e a outra dividida em 7 quinhões iguais e distribuídos pelos 7 herdeiros. Na meação do viúvo José Nunes Bastião ficava: um assento de casas, onde vivia, com seu pátio, abegoarias, eira, casa da eira, aido lavradio, árvores de fruto e poço, no Campo Largo, a confrontar do norte com Manuel da Silveira, do sul com João Nunes Adão, o Salapata, do nascente vários inquilinos e do poente com o campo largo público, tendo este prédio um foro anual de 375 reis, pago aos herdeiros de José Rodrigues do Sacramento de Ílhavo; uma terra lavradia, no Cerrado, limite do Campo Largo, a confrontar do norte com prédio atribuído nesta escritura a Luís Nunes Bastião, do sul com caminho público, do nascente com herdeiros de Manuel Francisco Marcelino, de Salgueiro e do poente com herdeiros de Francisco [Meaques], de Nariz, sendo alodial; outra terra lavradia, no Cerrado, a confrontar do norte com prédio atribuído nesta escritura a Luís Nunes Bastião e do sul com caminho público, sendo alodial; um pinhal e seu termo, na Quinta da Similhança, limite da Lavandeira, freguesia de Vagos, a confrontar do norte com Manuel Nunes do Couto, o Ilhavo, e do sul com a estrada pública que vai para a Lavandeira, sendo alodial. Os herdeiros Maria Vieira dos Santos e marido ficavam com: a metade, do lado poente, de uma terra lavradia, na Quinta do Simão Martins, limite do Campo Largo, a confrontar do norte com José António Torrão, do sul com estrada pública, do nascente com a outra metade, atribuída nesta escritura a José Nunes Bastião Júnior, e do poente com Manuel Simões de Abreu Duque, deste lugar, sendo alodial; uma pequena vessada, ou terra baixa, no Cabeço do Nuno, a confrontar do norte com José Migueis o Dono, e do sul com viúva de manuel Nunes de Castro, deste lugar, sendo alodial. Rosa Vieira dos Santos e marido ficavam com: uma terra lavradia, nas Cavadas de Ílhavo, a confrontar do norte com a viúva de Manuel Cardoso, da Chousa Velha, do sul com os herdeiros do reveendo Manuel Fortunato dos Santos Carrancho, ex-prior da Palhaça, sendo alodial; uma terra lavradia, nas Moitas, a confrontar do norte com Manuel Nunes Bastião, e do cul com Pedro Nunes Adão, das Moitas. Luís Nunes Bastião e mulher ficavam com: a metade, do lado do nascente, de uma terra lavradia, no Chão do Ferreiro, ou Quinta Nova, limite do Campo Largo, a confrontar do norte com viúva de Manuel Simões de Abreu, deste lugar, do sul com prédio atribuído nesta escritura à meação do viúvo, do nascente com estrada pública e do poente com a outra metade, atribuída nesta escritura a Emília Vieira dos Santos e marido, sendo alodial; um pinhal e seu termo, na Lagoa do Junco, limite das Quintãs de Ílhavo, a confrontar do norte com Domingos Ferreira Jorge, da Ermida, do sul com Manuel Vieira Resende, da Ermida, sendo alodial. Manuel Nunes Bastião e mulher ficavam com: metade, do lado sul, de uma terra lavradia, nas Moitas, a confrontar do norte com a outra metade atribuída nesta escritura a Agostinho Nunes Bastião, solteiro, do sul com prédio atribuído nesta escritura a Rosa Vieira dos Santos e marido, do nascente com vala de água e do poente com caminho de consortes, sendo alodial; metade de um pinhal e seu terreno, na Similhança, limite da Lavandeira, freguesia de Soza, concelho de Vagos, conhecido pelo “pinhal do Bico”, a confrontar todo, e de todos os lados, com caminhos públicos, sendo alodial. Emília Vieira dos Santos e marido ficavam com: a metade, do lado poente, de uma terra lavradia, no Chão do Ferreiro, ou Quinta Nova, limite do Campo Largo, a confrontar do norte com viúva de Manuel Simões de Abreu, desta lugar, do sul com José Pedro Ribas, do nascente com a outra metade atribuída nesta escritura a Luís Nunes Bastião e mulher, e do poente com servidão de vários consortes, sendo alodial; um pinhal e seu termo, na Barreta, limite do Campo Largo, a confrontar do norte com o doutor Manuel Maria da Rocha Madaíl, da vila de Ílhavo, do sul e poente com Manuel Nunes Bastião, sendo alodial. José Nunes Bastião Júnior, solteiro, ficava com: a metade, do lado nascente, de uma terra lavradia, na Quinta do Simão Martins, limite do Campo Largo, a confrontar do norte com José António Torrão, do sul com a estrada pública, do nascente com Manuel Simões de Abreu o Duque e outros, e do poente com a outra metade atribuída nesta escritura a Maria Vieira dos Santos e marido, sendo alodial; um pinhal e seu terreno, no Ribeiro, limite do Campo Largo, a confrontar do norte com estrada pública, e do sul com Tomé Simões Machola, de Ílhavo, sendo alodial. Agostinho Nunes Bastião, solteiro, ficava com: a metade, do lado norte, de uma terra lavrasia, nas Moitas, a confrontar do norte com os herdeiros do reverendo António Rodrigues de Campos, do sul com a outra metade atribuída a Manuel Nunes Bastião, do nascente com a vala de água e do poente com servidão de vários consortes, sendo alodial; a metade do pinhal e seu terreno, na Similhança, limite da Lavandeira, conhecido pelo pinhal do Bico, a confrontar tudo, e de todos os lados, com caminhos públicos, sendo alodial. Este pinhal ficava, de acordo com os respetivos compartes, aguardando ocasião oportuna para ser dividido. Foram testemunhas Manuel Migueis Dono Júnior, casado, lavrador, assinando por Maria Vieira dos Santos, Ricardo André Alão, solteiro, lavrador, assinando por Rosa Vieira dos Santos, João de Abreu Barra, solteiro, lavrador, assinando por Maria Nunes Vidal, José Maria Simões de Abreu, casado, lavrador, assinando por Maria Nunes da Cruz, mulher de Manuel Bastião, João Simões da Graça, casado, lavrador, assinando por Emília Vieira dos Santoa, todos residente em Vale de Ílhavo de Cima. Foram também testemunhas João de Oliveira Vidal, solteiro, seareiro, e Manuel Simões de Abreu Duque, solteiro, lavrador, ambos residentes neste lugar.
Physical location
D6.E12B.P2.0010
Language of the material
Por (português)
Other finding aid
Descrição arquivística efetuada ao abrigo do protocolo “Ílhavo, Terra Milenar” celebrado com o Município de Ílhavo em 9 de junho de 2015.
Creation date
07/06/2017 10:06:29
Last modification
07/06/2017 10:26:15